António Luís Guerra Nunes Mexia, presidente executivo da EDP socorreu-se esta terça-feira do argumento da superação de metas traçadas pelos accionistas da empresa para explicar os prémios plurianuais e remunerações de 3,1 milhões de euros que lhe foram atribuídos em 2009.
"Eu acho que as pessoas devem ser confrontadas quando não conseguem entregar aquilo que era suposto e não quando entregam muito mais do que aquilo que é suposto com uma equipa de 12 mil pessoas. Essa é que é a questão. A questão é que a EDP, nesse período de 2006, 2007 e 2008, transformou a maior empresa portuguesa na maior multinacional portuguesa, no maior investidor português no estrangeiro com um contributo decisivo para o crescimento da economia portuguesa", declarou. RTP Noticias
Para que é que nos serve um estrangeirado administrador de uma empresa pública que desconhece valores éticos, em especial numa época em que tem mais obrigações de solidariedade com os accionistas, simultaneamente seus clientes, que com os seus impostos pagaram as nacionalizações das várias empresas eléctricas no pós 11 de Março de 1975, a origem desta EDP monopolista?..
Para que é que nos serve um administrador e uma administração que recebe milhões de euros em prémios e manda retirar o fornecimento de energia a centenas de velhos reformados e desempregados?
Para que é que nos serve alguém que desconhece que existem valores éticos que especificam a maneira como uma empresa administra os negócios e consolida as relações com fornecedores, clientes e outros stakeholders .
Esta EDP não cumpre valores éticos e não serve o Estado que somos todos nós.
Porque é que nós, accionistas, a devemos servir ? e pagar?