Tive o privilegio de cumprir parte da minha comissão na Guiné, primeiro no seu Gabinete Militar e posteriormente numa das Repartições do Comando-Chefe das Forças Armadas.
António de Spínola era um Comandante difícil mas justo, não conseguia o meio-termo, as meias-tintas, que desprezava.
Patriota quis mudar os parâmetros de uma guerra que “só servia para dar tempo, aos políticos, de fazerem a paz” e nada faziam para a alcançar. Queria uma paz lusófona, serena, que podia ter evitado as décadas de guerras civis em Angola e Moçambique.
Nasceu faz hoje 100 anos.
Recordo-o com saudade.