segunda-feira, 19 de abril de 2010

Crise...

A Assembleia Geral da Zon aprovou, por 80,9 por cento, a entrega de 1,3 milhões de euros ao presidente executivo da empresa, pelo que não foi sequer a votação a proposta do Estado de cortes salariais. A Caixa Geral de Depósitos propunha de um corte de cinco por cento do salário fixo e a suspensão durante dois anos da componente variável que, a haver, não pode ultrapassar o equivalente a seis meses de remuneração fixa. A Zon acompanha a EDP e a PT na recusa em alterar os "prémios" aos seus funcionários. Isto é, não aceita as recomendações que foram feitas pelo ainda governo. Algo que poderia configurar desrespeito, se não fosse praticada por esta gente. Ás vezes pergunto-me porque é que não se acaba com o Artigo 2.º da Constituição da Républica (Estado de direito democrático) que refere: A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa. ou com o Artigo 9.º (Tarefas fundamentais do Estado) São tarefas fundamentais do Estado: a) Garantir a independência nacional e criar as condições políticas, económicas, sociais e culturais que a promovam; d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivação dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformação e modernização das estruturas económicas e sociais; Pois é, já ninguém liga e os que ligam não querem saber...
Tudo leva a crer que apenas uma repetição do 24 de Março de 1975 poderia alterar esta ignomia feita aqueles que auferem de vencimentos, pensões e subsidios de desemprego miseráveis.
Algo que espero não volte a acontecer.