Miguel Frasquilho, foi ao Congresso defender a redução dos salários e pensões. Uma medida que vai para além do programa de Passos Coelho que lhes defende apenas o congelamento.
Na sua intervenção, passou em revista temas como o Orçamento de Estado e o Programa de Estabilidade e Crescimento e falou sobre a necessidade de reformar a Administração Pública e foi neste ponto que disse que "a área dos salários e pensões poderão não escapar a descidas".
Frasquilho reconheceu que poderá parecer "injusto", mas que as medidas são inevitáveis:
"Quem não percebe isto não percebe nada de nada. As medidas são duras e difíceis de explicar à população, mas preferirá o povo continuar no marasmo e a ouvir histórias da carochinha?", disse. Expresso.pt
De imediato virgens impolutas saltaram para dentro dos ecrãs clamando contra o politicamente incorrecto e até um iluminado ex-governante puxou dos galões e, dono da verdade, afirmou: “Frasquilho, que foi meu aluno, apenas desenvolveu um exercício académico, com que eu não concordo!”.
Admito que igualmente tive uma má reacção inicial. Depois, sem medo de queimar neurónios, pensei melhor:
E, se porventura, cada português contribuísse, por exemplo, com 5 % dos seus salários, prémios e pensões?
Não fiz contas mas parece-me que o problema do défice, que este ainda governo nos criou, ficaria resolvido...
Com ou sem razão, Frasquilho, resolveu uma questão: A exemplo de Portas, dos combustíveis e de Guterres ( alguém ainda se lembra?), impediu as “virgens” de usar a medida que propôs, sob pena de engolirem o ridículo das suas exclamações.
... mas não “os” vai impedir de nos sacarem o “subsidio de natal”.