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"O mistério eleiçoeiro está por um fio, preso a argumentos tão sábios como o velho e o novo, o macho e o feminino, o mano que queria ter ou a tia que nos mostra memórias de contas do avô tirano.
Como não estou entalado entre preconceitos de esquerda e fantasmas de direita, eu, que nunca votaria no situacionismo, dos bonzos, dos endireitas e dos canhotos, ainda não sei onde votar. Mas nunca votarei, do mal, o menos, em nome do pretenso útil que nos encavacou, à esquerda e à direita. "
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