segunda-feira, 14 de setembro de 2009

suspender TGV criaria "crise entre estados"

Guillermo Fernández Vara manifestou a sua "irritação" pelo anúncio da líder do PSD, Manuela Ferreira Leite de querer paralisar o projecto do TGV em Portugal, o que prejudicaria seriamente a região da Extremadura. "Se o fizesse provocaria uma crise entre ambos os países. Quem iria querer assinar qualquer tipo de acordo com um Estado que depois não cumpre os seus compromissos".
José António Monago, presidente do Partido Popular na Extremadura, exigiu ao governo em Madrid que intervenha, afirmando que o executivo tem que cumprir os prazos."Se há um pacto assinado desde 2003 entre Espanha e Portugal que implica o arranque da alta velocidade, este tem que ser respeitado. Estou a favor da alta velocidade e é a responsabilidade do executivo de José Luis Rodríguez Zapatero exigir a Portugal que cumpra o que disse". DN
Miranda Calha, cabeça de lista por Portalegre, disse que Leite representa "visões do passado" e tratou o caso quase como estando em causa o regime: "Estivemos na defesa da democracia, agora estamos na defesa do progresso". José Blanco voltou a reagir a declarações de Manuela Ferreira Leite sobre Espanha, insistindo que "ninguém quer que Portugal seja uma província espanhola", recordou que todos os "investimentos em infra-estruturas servem para criar coesão no país"e por isso, e independentemente do que aconteça em Portugal, Espanha manterá os seus investimentos para levar a alta velocidade até Badajoz e Vigo, de onde deveriam seguir depois os corredores para Lisboa e Porto. DN Manuela Ferreira Leite afirma-se "perplexa que haja um primeiro-ministro que considere que a defesa da independência económica do país, da independência do país em relação a qualquer outro seja uma política baixa ou que seja um ataque baixo". "Defender os elevados interesses do país, é política baixa.?.." pergunta. DN "A reacção do Governo espanhol vem dar razão àquilo que eu disse, que há efectivamente interesses espanhóis neste empreendimento". "Eu defendo os interesses de Portugal, do país. Lastimo não fazer comentários acerca do que é que pensa o Governo espanhol", concluiu. A sua oposição ao TGV e a sua opinião acerca da intervenção espanhola neste processo não estão relacionadas "com a cor política" do Governo espanhol, afirmou, considerando que "isso é uma característica muito própria do engenheiro Sócrates". DN mas então se eles o querem, que o paguem…ou esperem, porque cada um dos tugas já deve €6900 (excepto os "putos" que estão para nascer cuja divida é apenas €6700)!