quinta-feira, 29 de novembro de 2012

“petardos à parte” a manif. correu pacifica…



A manifestação de estivadores fez-se por oposição à Proposta de lei do Governo que, entre outros, insere a contestada limitação ao tecto máximo de 250 horas de trabalho extraordinário por ano.
A Proposta que vai ser votada favoravelmente pelo grupo parlamentar do PS e pela maioria está também a ser fortemente contestada pelos grupos parlamentares do PCP e do Bloco da Esquerda.
As greves assumidas apenas por cerca de 200 dos 900 trabalhadores do sector e decretadas apenas por 2 dos 11 sindicatos dos trabalhadores portuários e que estão afectar 4 dos 16 portos nacionais há mais de três meses já devem ter causado prejuízos de 1.200 milhões de euros.
Desde que a greve dos estivadores dos portos de Lisboa, Setúbal e mais sazonalmente de Aveiro e Figueira da Foz, teve início, que o porto de Leixões - juntamente com o de Sines - viu a sua actividade anormalmente acrescida, na mesma proporção em que as empresas exportadoras têm desviado a sua actividade expedidora para as estruturas onde não são surpreendidas com a ameaça de novas paragens.