O PSI 20
fechou a cair 0,87% para 5.247,65 pontos.
O euro perdeu 0,3% para 1,2933 dólares.
O barril de ‘brent' desvalorizou 1,11% para
109,69 dólares.
O
presidente do Eurogrupo garantiu que as novas regras
acordadas para o empréstimo à Grécia serão
também aplicadas a Portugal e Irlanda.
Portugal e a Irlanda não vão participar
na redução das taxas de juro cobradas nos empréstimos à Grécia enquanto
estiverem a receber assistência financeira.
(finalmente)
Ficaram reunidos os elementos necessários para que os Estados-membros lancem os
procedimentos nacionais necessários com vista a que a oficialização do
desembolso da próxima tranche de ajuda à Grécia, que ascenderá a 43,7 mil
milhões de euros ocorra já no próximo mês.
As
infra-estruturas das ilhas, Lisboa e Setúbal foram as mais afectadas no
trimestre em que se iniciou a greve dos trabalhadores portuários. O movimento
de mercadorias nos portos caiu mais de 8%.
O Governo fixou os
serviços mínimos para a greve nos portos de Lisboa e Setúbal, que se inicia na
quarta-feira e se prolonga até 5 de Dezembro.
O
Sindicato dos Estivadores, etc., entregou novo pré-aviso de greve
para o período entre as 8 horas do dia 10 de Dezembro e as 8 horas do dia 17.
Os
custos operacionais das empresas públicas de transportes diminuíram
10,7% nos primeiros nove meses deste ano face ao mesmo período de 2011.
Os
juros da dívida soberana aliviaram em praticamente todos os
prazos em Portugal, Grécia, Espanha e Itália, depois do acordo para um novo
apoio financeiro à Grécia.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico (OCDE) prevê:
que a economia portuguesa se contraia 1,8% em 2013,
quase o dobro do que esperam o Executivo Português e a Troika (1%) e que
Portugal só irá cumprir as metas para o défice em 2013 e 2014 com recurso a
medidas adicionais, solução que não aconselha,
(mas
as exportações portuguesas aumentaram, só para a China 40%, nos primeiros dez
meses de 2012, apenas abrandando o crescimento face à actual greve dos
estivadores)
que a política de reformas estruturais
"amigas do crescimento" levadas a cabo por Itália melhoraram as perspectivas
económicas, mas apenas a longo prazo,
(mas
o Tesouro italiano colocou 3.500 milhões de euros a dois anos a uma taxa de
juro inferior à verificada em leilão anterior com características idênticas e
ao nível mais baixo desde Outubro de 2010)
que a economia britânica terminará o ano em recessão com uma contracção de 0,1% do Produto
Interno Bruto, invertendo em 2013 para um crescimento de 0,9% e que em 2014
quase duplicará para 1,6%,
(mas
o Departamento Nacional de Estatísticas britânico organismo refere que o
Produto Interno Bruto cresceu 1% no terceiro trimestre, face aos três meses
anteriores)
que a economia espanhola deverá registar uma contracção de 1,3% este ano e 1,4% no próximo,
voltando ao crescimento em 2014,
(mas
o Tesouro Espanhol colocou hoje 4,09 mil milhões de euros em bilhetes do
Tesouro a três e seis meses com taxas mais baixas que as registadas nas
emissões de Outubro, com idênticas características)
que a economia chinesa deverá crescer 7,5% em 2012, a taxa mais baixa
numa década, e embora se prevejam melhorias, a China não deverá crescer acima
de 9% nos próximos dois anos.