segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

reChamem o Pinho pró Parlamento

Tal como milhões de portugueses não me dei ao trabalho de ver a “sessão de propaganda” que regularmente decorre na “assembleia da república”, desta feita numa sexta Feira. No final do dia, e na manhã seguinte, todos os órgãos comunicantes reproduziam a propaganda com maiores ou menores manchetes e nenhum micro, pequeno ou médio comunicante tinha feito uma pequena pesquisa para verificar a qualidade da “banha-da-cobra” vendida. Pinto de Sousa apresentara aos nossos representantes oito medidas destinadas a fazer cumprir “a meta "ambiciosa" de execução dos fundos do QREN dos 23% de 2010 para para uns 40% em 2011. Lembrei-me que era um dos temas preferidos por Portas nos seus ataques ao nosso primeiro e resolvi ver o que haveria de novidades. Logo à cabeça vinha a recriação de de 50 mil estágios para jovens apresentada como “protecção social”. Estranhei porque o mesmo fora apresentado, pelo mesmo, com pompa e circunstancia, no final do ano que passou... embora, na altura, alcunhada de "agenda para a competitividade e modernização da economia" Depois, numa réplica à dupla Mendonça & Campos, seguiu-se o anuncio dos 780 milhões de euros para os “novos concursos no âmbito dos Sistemas de Incentivos” que o Silva da Economia já tinha anunciado, no prestar de contas do QREN de 2010, como meta para 2011. E assim, com mais seis medidas, foi seguindo o espectáculo, tv-rádio difundido, do semi-coliseu que leva o nome do santo Patrono da Europa ... Só que das oito medidas destinadas a fazer cumprir “a meta "ambiciosa", quatro eram velhas e as restantes pouco novas. Nem aqueles que nós “elegemos” para fingir que são oposição, que você caro leitor elegeu, deram pela má reprise. Talvez por isso começe a pensar que afinal o Pinho não dirigiu os cornos ao Bernardino, fê-lo para nós: os eleitores...