Ontem, na Comissão de Orçamento e Finanças da AR, o CDS fez uma pergunta simples ao Governador do Banco de Portugal:
O antigo Director de Supervisão Bancária do Banco de Portugal foi nomeado, pelo Banco de Portugal, para administrador do BPP em Dezembro. Quem o substituiu a dirigir a supervisão?
O Governador respondeu que... ninguém. Que a passagem de Carlos Santos no BPP não era previsível que demorasse tanto tempo e que era uma "contingência"...
Let us rewind...
O Banco de Portugal, depois dos casos BCP, BPN e BPP não tem ninguém a dirigir a supervisão bancária. No meio de uma crise financeira, em que é exigido aos bancos mais esforço (como o aumento do Tier 1), em que passaram a existir equipas do BdP presentes nos bancos, em que está abalada a confiança no sistema financeiro, não há ninguém a dirigir? Contingências?!
Isto sem falar da razão da contingência: o BdP previa que os problemas do BPP se resolviam depressa.
Já não bastava termos uma supervisão sonolenta, agora temos uma sabática. in 31 da Armada