Os mais curiosos podem ler isto e isto ou isto, resultados de um "pregar aos peixes" ou talvez do despejar de pérolas a porcos que algures no passado andei a fazer por este blog adentro! Entristece-me continuar a ver as mesmas rolhas a flutuar e o mesmo povo inculto e ingénuo a ser enganado por todos os meios de uma propaganda evoluída para que não estava, nem vai estar, preparado. Penso, mas não escrevo, o vernáculo da situação... Há pouco mais de um ano o nosso génio regulador afirmava que “o crescimento da economia portuguesa não será muito distante do 1,7%. que a Comissão Europeia acabou de publicar" e não quis avançar já com uma previsão concreta, por considerar que "o processo está em curso", mas adiantou que será uma revisão em baixa entre os 1,3%, valor apontado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), e os 2 % previstos pelo BdP no boletim divulgado em Janeiro. Hoje o “pior ministro das finanças da UE” (a expressão com que concordo nem é minha!) considerou que a manutenção das previsões para a queda do PIB em 2009 pelo Banco de Portugal pode indiciar que "estamos a bater no fundo desta crise", afastando ainda cenário de deflação porque "é uma situação que tem a ver com o ajustamento significativo dos preços, que subiram muito o ano passado e, este ano estão a ajustar e a corrigir, a corrigir em baixa". Mais um génio que nunca fez mergulho ou saberia que o tempo usado para vir á superfície deve ser sempre superior ao usado para ir ao fundo! Evita embolias!
quarta-feira, 15 de julho de 2009
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"Previsões do Banco de Portugal"
recessão
O Produto Interno Bruto deverá contrair-se 3,5 por cento este ano e continuar em recessão durante 2010, anunciou hoje o Banco de Portugal (BdP). O banco central mantém a previsão de Abril passado, mas aponta para uma quebra de 0,6 por cento da actividade económica em 2010. Publico
inflação
A taxa de inflação portuguesa de 2009 deve ser negativa em 0,5 por cento, mas sem que haja uma deflação, adiantou hoje o Boletim Económico de Verão de Banco de Portugal. A instituição afasta, no entanto, um cenário de deflação, ao justificar que se trata de "uma redução temporária e não generalizada" dos preços. De acordo com o BdP, "a evolução da taxa de inflação é condicionada pela queda dos preços da componente energética do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor de 7,2 por cento". Publico
desemprego
O emprego deverá cair 2,6 por cento em 2009 e continuar a cair em 2010 ao ritmo de 1,5 por cento, prevê o Banco de Portugal.Estas previsões afastam por completo a expectativa de que o desemprego poderia inflectir em 2009 e começar a recuperar mesmo no próximo ano. Primeiro, a recessão económica é de esperar que se prolongue por 2010, o que condiciona qualquer cenário de retoma do crescimento do emprego. E segundo, por torna ainda mais distante a possibilidade de absorção do volume de desemprego já registado e que potencialmente deverá se agravar este ano. "Depois de um crescimento do emprego de 0,4 por cento em 2008, projecta-se uma diminuição de 2,6 por cento em 2009, seguida de uma nova redução do nível de emprego de 1,5 por cento em 2010. Publico