terça-feira, 16 de junho de 2009

"Pode partir para o insulto que eu não descerei a esse nível",

É visível a indisposição que Constâncio provoca cada vez que debita respostas na Comissão de Inquérito. A falta de educação do ainda governador é inconcebível e consegue criar mal estar entre todos os deputados. Honório Novo acusou o governador do Banco de Portugal de não ter respondido às perguntas dos deputados: "Vítor Constâncio já tem matéria de facto e de conteúdo para ter pedido a sua demissão" e numa conferência de imprensa no Parlamento reiterou que está em causa está a recusa do supervisor de facultar à comissão parlamentar de inquérito ao caso BPN uma série de documentos solicitados pelos deputados que a constituem. "A punição para o crime de desobediência qualificada está definida no código penal com pena de prisão ou multa", constatou o deputado comunista! Mas o ainda governador entende que «Não tenho obrigação de saber todos os pormenores de um processo em que eu não estive, em tempo real, directamente envolvido. Não se pode pedir a nenhum responsável do banco central que saiba esses pormenores», E responsabiliza outros, até o anterior Procurador Geral da República, José Souto Moura, nomeado porque “o desfecho do caso BPN podia ter sido diferente se as cartas que recebeu da procuradoria a pedir informação sobre o banco insular tivessem sido mais explícitas”. Pelo meio vai dizendo que «Há uma estratégia de interrogatório inquisitorial durante horas». Também o deputado Nuno Melo, considera que se trata de crime quando uma instituição mente ao supervisor como foi detectado, e acusa a entidade reguladora de ter permitido uma actuação continuada ao longo dos anos de actos irregulares no BPN. "Aconteceu o que aconteceu com o BCP, os clientes do BPP não podem levantar seu dinheiro, nacionalizou-se o BPN e não acontece nada", Constâncio defende-se e acusa o deputado de “ignorância” "Pode partir para o insulto que eu não descerei a esse nível", disse-lhe Nuno Melo.. Textos e Comentários completos aqui, também aqui e mais aqui