leitura obrigatória
A Porto Cartoon World Festival contou com a participação de 500 humoristas de 70 países, com cerca de 2000 desenhos. O vencedor da XI edição é Mihai Ignat, o segundo prémio foi para o português Augusto Cid e o terceiro a atribuído a Zygmunt Zaradkiewicz, da Polónia. Os trabalhos estão expostos no Museu Nacional da Imprensa, no Porto. Expresso
Corria o ano de 1983 quando em Dezembro tivemos umas Eleições Legislativas e disseram-nos que éramos apenas 7787603 eleitores. Era o tempo em que poucos sabiam o que era um computador e destes ainda menos tinham visto um. Por isso acreditámos.
O 1985 chegou e mais umas “legislativas” nos levaram às urnas (que raio de nome!) e descobrimos que tínhamos aumentado 241558 e já éramos uns 7578622 e até se faziam as sondagens que nos permitiam saber qual o resultado antes da contagem e podíamos ir dormir mais cedo.
O tempo correu e a Europa também era nossa, 1987 tinha chegado e foi-nos dada oportunidade de escolher os “nossos” representantes em Estrasburgo. Soubemos que podiam votar 7787603. Como é lei da vida muitos tinham morrido mas os “putos” de 18 anos deram um aumento de 208981. Um aumento interessante de mais 100000 “chavalos” por ano. Não foi mau!
Com as mudanças que a agora EU nos gosta sempre de presentear vem o ano da graça de 1989 e voltámos a ir às tais urnas. Passáramos a ser 8121564 e, em dois anos o incremento foi de 333961. Isto é que foi “produzir”: mais de 160000 por ano… e o ano de 71, é sabido, tinha maus programas de TV!
… entrámos em descanso de europeias! Foram 5 anos em que apenas olhamos para o nosso umbigo. E como castigo os “europeus” resolveram estragar as nossas “pontes” e mandaram que a 12 de Junho de 1994 avançássemos para as mesas de depósito de voto. A “bicha” foi de 8565822 eleitores. Isto é 444258 ou seja, menos de 90000 “maiores de 18” por ano. Aceitável! O ido de 75, foi politicamente activo e o verão muito quente. O tempo era pouco e o calor era muito para os “fazer”…
Depois, que bom, as excelências lá de Bruxelas deram-nos mais um sossego de cinco anitos. Tínhamos que pensar nas asneiras que no Terreiro do Paço se iam aprontando… mas o tempo passa depressa e no, dia de Sto. António, de 1999 veio mais urnas europeias. Foi notícia que seriamos 8681854. Apenas mais 116032! Alto! Menos de 25000 por ano! Maldita TV que passou a dar telenovelas e futebóis.
Bolas, isto estava a ficar mal e, anos mais tarde, uma ministra ainda nos iria chamar “velhos”.
O que é que os nossos irmãos das europas iriam pensar da nossa actividade?
Talvez por isso nos voltaram a dar oportunidade de nos mostrarmos em 2004. Ora Bem: passámos a ser 8821456 eleitores, ou seja, mais 139602 que cinco anos antes, isto é, 35000 por ano. Vergonha! Com este número como é que iríamos encher as Novas Oportunidades e a JP Sá Couto?
Ná! Vamos atacar outra vez! A Europa é vital! Os “tugas” têm que se habituar a sair da cama ao Domingo porque só lá estão para dormir…é visível que não a usam para outra coisa!
E assim chegámos ao “desastre do 7 de Junho deste ano das Crises (nacional e global) de 2009.
O dia amanheceu fresco e os poucos que não foram á praia tropegamente avançaram para botar o papelito na caixa… eram apenas os velhos da ministra, que os novos das Novas se estiveram “nas tintas”.
Mas afinal quantos éramos? Imagine-se 9684714 eleitores, escrevi bem: 9684714 (até parece um numero de telemóvel).
863258 (oitocentos e sessenta e três mil duzentos e cinquenta e oito) novos eleitores! Quase 180000 por ano!
Isto é que foi “froduzir”!
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Portugal foi o segundo país com mais deputados comunistas eleitos (5), nem os países de Leste nos vencem, só a Alemanha com um número de eleitores mais de oito vezes superior ao nosso, nos ultrapassou elegendo mais três míseros deputados (8).
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dedicado a uns quantos “diletantes” votaram naquilo a que alguns chamam de “esquerda”... e também aos verdadeiros crentes da dita!
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«Deixamos a realidade melhor do que a encontrámos», declarou Rui Pereira aos jornalistas, em Castanheira de Pêra, distrito de Leiria, no final de uma cerimónia em que foram apresentadas 70 novas equipas de intervenção permanente (EIP) adstritas ao trabalho de protecção e socorro às populações.
Estas EIP irão actuar nos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Leiria, Portalegre, Porto, Santarém, Vila Real, Braga e Guarda.
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Na sua intervenção, na sessão solene com os bombeiros em parada, no centro de Castanheira de Pêra, o governante deixou «uma palavra de incentivo quanto ao futuro», dirigindo votos de "força e ânimo" aos bombeiros portugueses.
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Os contentores de Alcântara e a praça do Comércio!
Não sendo uma obra sua, é das que mais transtornos lhe têm trazido desde que tomou posse - só comparável aos dissabores que lhe causou o alargamento do terminal de contentores de Alcântara, outra decisão do Governo com repercussões pouco simpáticas na imagem da actual gestão da Câmara de Lisboa.
A escassos quatro meses das eleições autárquicas, a remodelação do Terreiro do Paço converteu-se de trunfo eleitoral de António Costa em assunto incómodo, por via da onda crescente de contestação ao projecto.
"Para António Costa, a questão surge na pior altura", admite, por seu turno, o politólogo André Freire.
Villaverde Cabral considera que aquilo que pode ser mortal para António Costa é a divisão da esquerda. "Apostava que o Terreiro do Paço vai ficar paralisado até às próximas eleições", acrescentou.
Também para Costa Pinto a política de alianças que o presidente da câmara conseguir, ou não, estabelecer com outras forças políticas para ir a votos será um dos múltiplos factores mais importantes do que este tipo de episódio. Ainda assim, neste contexto, António Costa só tem a ganhar em "afirmar-se como presidente da câmara", demarcando-se do Governo, observa.
"Esta contaminação entre poder local e administração central pode não lhe ser favorável". Os três analistas são unânimes em considerar que o arquitecto devia ter sido escolhido por concurso público. http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1386551
" Mais de metade faltou
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Os socialistas, segundo maior grupo, viram a sua representatividade descer de 27,6 para 21,6 ao nível europeu. Bem vistas as coisas, nem foram eles os mais penalizados, mas sim a democracia europeia.
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Estranha democracia que é penalizada quando os eleitores a fazem mudar de “cor”.
Estranha democracia que só o é, se for monocromática.
Não lia afirmações como esta desde o Verão Quente de 75!
Também foi por isto que um dia, a 25 de Novembro, se rectificou a revolução de Abril que alguns queriam monocórdica e antes se havia marchado pela Avenida Almirante Reis.
Provavelmente terá sido uma “escorregadela”. Aquela que Filipe Luís nunca perdoaria a um politico... excepto se “socialista”!