sábado, 31 de outubro de 2009

Lino nega


Segundo o jornal Público, na investigação do processo de investigação "Face oculta" é referido que Armando Vara, terá exercido influências junto de Mário Lino para servir os interesses do empresário Manuel Godinho. As pressões referem-se à intenção de Manuel Godinho ver alterada a administração da Refer, com quem mantinha um contencioso relacionado a um suposto roubo de carris na linha do Tua.
A Refer exigia uma indemnização de 105 mil euros, o que o terá levado a mover influências junto do ministro das Obras Públicas, e também da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. para afastar Luís Pardal, o presidente da Refer,.
Mário Lino considerou que “nunca esteve em causa qualquer demissão nem pressão para demitir ninguém. A administração da Refer foi eleita por proposta minha em Novembro de 2005 e foi renomeada por proposta minha em Janeiro deste ano, portanto essa notícia não tem qualquer fundamento”, terá referido ao Público.
O ex-ministro Mário Lino acrescentou que “Os processos judiciais em que os pormenores aparecem nos jornais o “repugnam”. Eu tenho uma visão muito negativa de processos em que os jornais sabem tudo o que vem nos processos. É algo que me faz muita impressão, mas não me meto nem me quero meter. Causa-me uma grande repugnância, porque vejo hipóteses e sugestões e pretensas informações sobre o que vem nos processos”. PUBLICO.PT
Confesso que estou de acordo com o Eng.º Mário Lino quanto aos “pormenores que aparecem nos jornais” e que muitas vezes são apenas insinuações, antecedidas do irritante “alegado”, plantadas por conveniente agencia publicito-informativa.
Repare-se que, a aceitar a noticia como correcta, estamos perante uma associação criminosa inaceitável face aos nomes das “altas individualidades” publicados...
“Jamais” tem razão: “não me meto nem me quero meter”.