Desconhece tudo sobre um dos mais delicados casos de corrupção que esperam julgamento. Em resposta às perguntas que o tribunal lhe dirigiu e que visavam esclarecer, a pedido de uma das arguidas, o papel que terá tido em muitas situações que fundamentam a acusação, o primeiro-ministro põe-se fora de jogo e diz que nada tem a ver com o assunto.
Subjacente às perguntas a que respondeu por escrito está a tese, repetida em todas as denúncias anónimas que originaram a investigação e nos testemunhos informalmente recolhidos pela Judiciária em 1997, de que o então secretário de Estado do Ambiente estaria por trás do favorecimento do grupo HLC e que teria recebido 750 mil euros por isso.
Garante que nunca teve "qualquer intervenção no sentido de aconselhar, sugerir ou ordenar a adjudicação ou entrega à referida ASM de quaisquer trabalhos", o mesmo afirmando sobre os pareceres por ela produzidos. Além disso, assegura que não conhecia a ASM e que não conhece Ana Simões. Quanto a Morais, afirma: "Conheci o eng. António Morais no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, quando me inscrevi para concluir a licenciatura em Engenharia Civil nesse instituto, onde ele era professor".
Curiosamente ainda niguém perguntou á ministra, que tutelava a secretaria de estado, o que sabe sobre o assunto. Estranho? Parece que a “asfixia” se instalou na Comunicação, cada vez mais, Sucial.
Ler a notícia ou este interessante livro