Segundo Jorge Torgal, “se houver uma epidemia e não for criada uma vacina até Outubro/Novembro, a previsão mais optimista é que haverá em Portugal dois a três milhões de pessoas com gripe, o que significa que serão 75 mil pessoas a perder a vida”. O director do Instituto de Higiene e Medicina Tropical falava no 3.º Congresso sobre “Pandemias na era da Globalização”,O especialista considerou ainda Espanha como “uma fonte de preocupação” dada a sua proximidade geográfica e alertou para que, caso a epidemia se desenvolva, a sociedade portuguesa deve preparar-se logisticamente para uma alteração do quotidiano. in Correio da Manhã 08 Maio 2009 - 16h21
Jorge Torgal alerta que, caso a epidemia se desenvolva, a sociedade portuguesa deve preparar-se logisticamente para uma alteração do quotidiano.Refere, a propósito, que, "se há crianças que têm de estar em casa porque as escolas fecham, os pais não podem ir trabalhar"."As pessoas foram a correr comprar máscaras e Tamiflu, mas se houver uma epidemia provavelmente o mais razoável é não saírem de casa durante duas semanas", advertiu, questionando quem terá mantimentos para tal.Jorge Torgal esclarece que "não está a defender que as pessoas devem, nesta fase, fazer um armazenamento (de mantimentos) para duas semanas" mas que "se souberem a tempo que é mais seguro para a sua saúde ficar em casa, provavelmente terão meia dúzia de cebolas em vez de ir todos os dias à mercearia comprar uma". in Jornal de Noticias 08 Maio 2009