Segundo o Expresso no micro-computador Magalhães «há palavras repetidamente mal escritas, outras inventadas, verbos mal conjugados, vírgulas semeadas onde calha, acentos que aparecem onde não devem e não estão onde deviam».
Aquele Semanário dá exemplos:
«Neste processador podes escrever o texto que quiseres, gravar-lo e continuar-lo mais tarde» ou «Quando acabas-te, carrega no botão OK»
O problema foi, segundo o jornal, o facto de o software ter sido traduzido por um emigrante português em França, que tem apenas a 4ª classe.
Jorge Pedreira, o secretário de Estado Adjunto da Educação, disse aos jornalistas, que os erros de português detectados no computador Magalhães foram «uma surpresa». «Naturalmente, não me parece que devesse ter acontecido e que, portanto, quem teve responsabilidade por verificar isso, deveria ter detectado esses dados»,
Que novidades!
Todos sabemos o que foram as Quartas Classes após os “25”! O maior problema está naqueles que acabam cursos superiores e seguramente fariam traduções ainda piores.
Contudo o que não se entende é a surpresa de Pedreira que os erros não tenham sido descobertos por uma qualquer entidade fiscalizadora, ou melhor, entende-se: o exemplo errático do Banco de Portugal chegou á Educação...