textos que merecem ser divulgados, lidos e espalhados...
porque "agua mole...
O progresso foi à vida
A perversão das instituições é um drama. Tomemos por exemplo a ASAE que nasceu para ser amiga do povo, defendendo-o da porcaria. A divulgação da lista de atrocidades a que se propõe a ASAE deu cabo da relação de amizade que se impunha.
A culpa é da genética nacional ilustrada num ditado popular: "queres conhecer o vilão, põe-lhe um cajado na mão." E, pronto, lá se foi o progresso. Os "inspectores" não são os tipos que nos defendem. São os verdugos que defendem as "marcas" contra a contrafacção (que é amiga do povo), que só deixam fumar os clientes dos estabelecimentos de luxo (onde o povo não entra) e que têm de prender 410 pessoas, abrir 1640 processos-crimes e passar 12 mil multas. Ah, a Santa Inquisição… CM 12 Maio 2008 - 00h30 Leonor Pinhão, Jornalista
Blog
O senhor director da ASAE diz que o documento, com metas para apreensões, detenções, encerramentos e outras operações, não era para ser divulgado – e que pertence apenas aos inspectores da sua organização. Estaline também tinha uma lista com quotas de fuzilamentos, prisões e assassinatos sumários – mas não a divulgava à Imprensa.
Em Moscovo era preciso matar 30 000, mais 20 000 em Kiev e por aí fora. Mao, na China, determinou que 5% da população era contra-revolucionária e mandou que se fuzilasse (depois aumentou o número, claro). O essencial era cumprir as quotas. Os inspectores da ASAE também serão visitados por eventuais mandaretes que irão averiguar o grau de cumprimento dos fuzilamentos, perdão, das detenções e encerramentos que figuram nos objectivos. E assim vamos. CM 12 Maio 2008 - 00h30 Francisco José Viegas, Escritor
A perversão das instituições é um drama. Tomemos por exemplo a ASAE que nasceu para ser amiga do povo, defendendo-o da porcaria. A divulgação da lista de atrocidades a que se propõe a ASAE deu cabo da relação de amizade que se impunha.
A culpa é da genética nacional ilustrada num ditado popular: "queres conhecer o vilão, põe-lhe um cajado na mão." E, pronto, lá se foi o progresso. Os "inspectores" não são os tipos que nos defendem. São os verdugos que defendem as "marcas" contra a contrafacção (que é amiga do povo), que só deixam fumar os clientes dos estabelecimentos de luxo (onde o povo não entra) e que têm de prender 410 pessoas, abrir 1640 processos-crimes e passar 12 mil multas. Ah, a Santa Inquisição… CM 12 Maio 2008 - 00h30 Leonor Pinhão, Jornalista
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O senhor director da ASAE diz que o documento, com metas para apreensões, detenções, encerramentos e outras operações, não era para ser divulgado – e que pertence apenas aos inspectores da sua organização. Estaline também tinha uma lista com quotas de fuzilamentos, prisões e assassinatos sumários – mas não a divulgava à Imprensa.
Em Moscovo era preciso matar 30 000, mais 20 000 em Kiev e por aí fora. Mao, na China, determinou que 5% da população era contra-revolucionária e mandou que se fuzilasse (depois aumentou o número, claro). O essencial era cumprir as quotas. Os inspectores da ASAE também serão visitados por eventuais mandaretes que irão averiguar o grau de cumprimento dos fuzilamentos, perdão, das detenções e encerramentos que figuram nos objectivos. E assim vamos. CM 12 Maio 2008 - 00h30 Francisco José Viegas, Escritor