A diplomacia económica portuguesa, sugere o grupo de trabalho criado pelo Governo para estudar uma eventual reforma das estruturas do estado, deverá ficar nas mãos do Primeiro-ministro.
O parecer deste grupo, liderado por Jorge Braga de Macedo, foi ao final da manhã entregue ao Passos Coelho.
Aquele documento sugere que o Primeiro-ministro presida a um Conselho Estratégico Empresarial, que reúna de três em três meses e onde terão também assento os ministros da Economia, Finanças e Negócios Estrangeiros, a par da Confederação da Indústria Portuguesa e duas organizações de empresas ainda por designar.
Não sabemos quanto nos custou o “parecer” de Braga de Macedo que exclui a experiência dos nossos diplomatas no comércio mundial, decerto alguns largos milhares de euros, mas sabemos os resultados que costumam dar as “comissões” e os “conselhos multidisciplinares” – neste caso com três ministros a CIP e outras duas Confederações patronais (a CAP , próxima do CDS-PP será excluída) -.
Por qualquer razão este “estudo” cheira-me a contrapartida (financeiras) para cobrir um falhado convite para ministro... “à bon entendeur”.