Quando Manuel Pinho ganhou fama internacional com o seu famoso par de cornos, admiti que ele apenas se estava a dirigir aos seus primos ou irmãos da Câmara Corporativa. Afinal o homem era profeta e também me estava a colocar, a mim, na sua manada.
Admito, portanto, pertencer á espécie e género a quem aquele neo-Bandarra se dirigia.
Afinal o "pusémos as contas públicas em ordem", as “centenas de milhar de novos empregos” e a “independência da justiça” eram treta.
O déficite e a suspensão das avaliações da Drª Manuela foram tretas para corno ouvir.
Para o cenário ficar completo basta que o “casamento de paneleiros e fufas” do Francisco Anacleto e o “fim do rendimento mínimo” do Paulo Sacadura passem a treta.
E, era conhecido, isso do venerando chefe do estado já era treta…
Amigos, lamento, mas tenho que me declarar um dos 5.683.967 cornos do 27 de Outubro.
Desculpem-me, mas sou de compreensão lenta, obviamente.