Paulo Portas, exigiu esta quinta-feira mais restrições à imigração e a expulsão de imigrantes condenados pela prática de crimes.
O PCP e o BE, imediatamente, acusaram os democratas-cristãos de xenofobia e estigmatização das comunidades estrangeiras.
“É preciso uma ruptura democrática e consciente. Já não somos um país de brandos costumes, por isso não podemos ser um país de leis brandas”, afirmou Paulo Portas durante o debate parlamente sobre Segurança.
O CDS-PP apresentou um conjunto de doze iniciativas que considera ser “um plano alternativo ao falhanço do Governo nas políticas de segurança”. Entre as medidas está a revisão da lei de imigração para a criação de um “contrato em que o candidato se comprometesse a cumprir integralmente a lei portuguesa”.
Em caso de condenação de um imigrante, pela prática de um crime, os democratas-cristãos defenderam que a pena deve ser a expulsão do país. Perante esta proposta, o PCP e BE criticaram a posição da bancada de Paulo Portas, por considerarem que “instiga ao ódio social”.
Paulo Portas justificou as iniciativas “não por haver um problema entre criminalidade e imigração, mas sim entre criminalidade e alguns imigrantes” e sublinhou que “o número de estrangeiros detidos duplicou de 10 para 20 por cento nos últimos dez anos”.
O CDS-PP exigiu ainda a retirada do Rendimento de Inserção Social a beneficiários condenados pela prática de crimes como “roubo ou tráfico de droga” e a recusa da nacionalidade portuguesa a quem for condenado a crimes com penas superiores a um ano, contra os actuais três. CM 02 Outubro 2008 - 18h19
nao sei se isto é "gato escondido com rabo de fora" mas parece razoável!