O PSD acusou esta terça-feira o Governo de ter criado mais de 500 nomeações políticas e quadruplicado os gastos administrativos com a legislação que reorganiza os centros de saúde e exigiu a suspensão do processo.
"O Ministério da Saúde prepara-se para nomear 74 directores executivos [de agrupamentos de centros de saúde] para substituir 18 sub-regiões de saúde", declarou o líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, em conferência de imprensa, no Parlamento.
Paulo Rangel acrescentou que "os 74 directores executivos vão nomear coordenadores e toda uma outra série de colaboradores: Pelo menos 500 e tal, podem chegar a 700", acrescentou.
O deputado do PSD Carlos Miranda, também presente na conferência de imprensa, falou de um número superior: "mil novos comissários políticos" que entrarão em funções no início de 2009, ano de eleições.
"Foi este Governo que disse que toda e qualquer nomeação na Administração Pública seria feita por concurso e faz agora esta OPA (oferta pública de aquisição) sobre a saúde. Não aceitamos esta OPA sobre a saúde", declarou o líder parlamentar do PSD.
"Queremos que isto seja suspenso. Queremos que o Governo torne mais explícitos os critérios e que os directores executivos sejam escolhidos por concurso", anunciou Carlos Miranda. CM 14 Outubro 2008 - 18h14
não seria mais fácil dizer: “obviamente, demito-os!”
mas percebemos... se forem governo terão 1000 tachos para distribuir!