O CEO da TAP defendeu
hoje que a privatização da companhia é uma oportunidade, mas não é fundamental
para a sobrevivência da empresa.
Em declarações aos
jornalistas, o gestor disse que "durante o processo, muitos equívocos
apareceram, que são culpa de analistas e especialistas", adiantando que
"um dos grandes objetivos é corrigir a imagem distorcida que ficou da TAP
depois deste processo".
O responsável da
companhia área nacional considerou que "o Governo está de parabéns"
pela forma rápida como conduziu o processo de privatização, que chegou ao fim,
na quinta-feira, com a rejeição da proposta da Synergy, em Conselho de
Ministros.
Sindicato Nacional
do Pessoal de Voo da Aviação Civil congratulou-se com a recusa do Governo em
vender a TAP ao grupo Synergy, considerando que houve "bom senso" na
decisão.
"Ficamos muito
contentes que esta tenha sido a decisão tomada, seja pela falta de garantia
bancária inexistente, pelo bom senso do Governo, seja por qualquer outro
motivo", disse à agência Lusa Nuno Fonseca, da direção do SNPVAC.
mas
O secretário-geral do PS considerou esta sexta-feira que cada mais se
adensam as dúvidas sobre a transparência do processo de privatização da TAP e
exigiu conhecer o contrato de concessão da ANA.