sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


O CEO da TAP defendeu hoje que a privatização da companhia é uma oportunidade, mas não é fundamental para a sobrevivência da empresa.
Em declarações aos jornalistas, o gestor disse que "durante o processo, muitos equívocos apareceram, que são culpa de analistas e especialistas", adiantando que "um dos grandes objetivos é corrigir a imagem distorcida que ficou da TAP depois deste processo".
O responsável da companhia área nacional considerou que "o Governo está de parabéns" pela forma rápida como conduziu o processo de privatização, que chegou ao fim, na quinta-feira, com a rejeição da proposta da Synergy, em Conselho de Ministros.
 
Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil congratulou-se com a recusa do Governo em vender a TAP ao grupo Synergy, considerando que houve "bom senso" na decisão.
"Ficamos muito contentes que esta tenha sido a decisão tomada, seja pela falta de garantia bancária inexistente, pelo bom senso do Governo, seja por qualquer outro motivo", disse à agência Lusa Nuno Fonseca, da direção do SNPVAC.
mas
O secretário-geral do PS considerou esta sexta-feira que cada mais se adensam as dúvidas sobre a transparência do processo de privatização da TAP e exigiu conhecer o contrato de concessão da ANA.