No
manifesto, apresentam três “fortes razões” para se oporem à venda da TAP, que
será decidida quinta-feira em Conselho de Ministros, e da ANA, à qual concorrem
quatro investidores.
Claro que estou de
acordo com os 55, mas custa-me perceber onde é que esta e “outra gente” estava
quando o Governo de Portugal, em
17 de Maio de 2011,
negociou e assinou isto:
“MEMORANDO
DE ENTENDIMENTO SOBRE AS CONDICIONALIDADES DE POLÍTICA ECONÓMICA” onde se pode ler:
…
Privatizações
3.31. O
Governo acelerará o programa de privatizações. O plano existente para o período
que decorre até 2013 abrange transportes (Aeroportos
de Portugal, TAP, e a CP
Carga), energia (GALP, EDP, e REN), comunicações (Correios de Portugal), e
seguros (Caixa Seguros), bem como uma série de empresas de menor dimensão. O
plano tem como objectivo uma antecipação de receitas de cerca de 5,5 mil
milhões de euros até ao final do programa, apenas com alienação parcial
prevista para todas as empresas de maior dimensão. O Governo compromete‐se a ir
ainda mais longe, prosseguindo uma alienação acelerada da totalidade das acções
na EDP e na REN, e tem a expectativa que as condições do mercado venham a
permitir a venda destas duas empresas, bem como da TAP, até ao final de 2011. O Governo identificará, na altura da segunda avaliação trimestral, duas grandes empresas adicionais para serem
privatizadas até ao final de 2012. Será elaborado um plano actualizado de
privatizações até Março de
2012.
3.32.
Elaborar um inventário de bens, incluindo imóveis, detidos pelos municípios e
pela administração regional, analisando a possibilidade da sua privatização.