A “campanha eleitoral” continuará até 2015?
É provável porque a "oposição" não está treinada para ser oposição. Perdeu-lhe o jeito, se é que alguma vez o teve!
Com “os políticos” contemporâneos, somos induzidos a acreditar que democracia só o é, se progressista e de esquerda, preferencialmente, marxista, lenino-estalinista, maoísta ou até Trotsquista, e, claro, em “governo”.
Essas coisas de popular, demo-cristão ou popular-democrata são fascismos para exterminar ou, benevolamente destinadas, a compor a "pintura democrática", como oposição minoritária.
Eles, “os políticos”, sabem que somos um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo do Guerra Junqueiro e que comemos qualquer bacalhau a pataco que nos seja incutido pelas tv-radio-novelas e pelo fute-jornais.
Encanastrados nestas ideias, “os políticos”, mantêm viva, meio ano depois, esta ininterrupta “campanha eleitoral” que dura desde os pec’s do Pinto de Sousa, que vende jornalismos, paga salários a comentadeiros e leva os imbecis do Junqueiro a acreditar que fizeram ponte no feriado e se “esqueceram” de votar nos que não são governo.
Já passámos por isto, lembram-se! Nos tempos da maioria absoluta do Barroso-Lopes-Portas, a constante desinformação, via comunicação – papel, áudio e vídeo -, resultou!
Mas agora, sem a bomba-atómica e o Sampaio, terá o mesmo resultado?
Tudo leva a crer que não: O Cavaco não faz dessas coisas!
Então qual o porquê desta constante campanha onde os tempos de antena daquilo que devia ser oposição, desde uma “visita” a um depósito de idosos até uma qualquer petiscada com militantes, são aproveitados para comentar as acções, apenas as já executadas, dos adversários que até são governo e nunca, nunca se fala nem daqueles nem daqueles velhos, nem dos camaradas-jantaristas? Opor, em Política, é antecipar!
Porque raio é que conselhos e comentários não são ideias novas e são inovadoras?
As decisões Merkozy para a Itália e para a Grécia podem ser a resposta!
Porque tudo nos leva pensar que eles, “os políticos”, preferem para governo os da Goldman Sachs do Monti, do Papademos e do Draghi… ou até a do Borges? Assim o quiseram as esquerdas da Itália e as direitas dos Helénicos e, desconfio, que por cá, também agradaria a alguns Silvas.
Que se lixem os eleitores de há seis meses e as escolhas sonâmbulas que eles fizeram que isto de democracia só o é se progressista e de esquerda ou dos “mercados”!
Até me apetecia acabar com: Festas Boas Senhores "Púliticos"...