O ministro da Presidência esclareceu esta quinta-feira que o corte no subsídio de Natal dos funcionários públicos é uma medida que «não está prevista» pelo Governo no Orçamento para 2010, mas acrescentou que o Governo «adoptará no Orçamento para 2011 as medidas que forem necessárias para alcançar o objectivo a que se comprometeu junto de Bruxelas no âmbito do Programa de Estabilidade e Crescimento». tsf
Pedro Silva Pereira aproveitou para nos revelar que houve dois encontros entre José Sócrates e Passos Coelho, mas que PSD recusou um acordo. expresso
Um acordo que, para Vieira da Silva, seria “desejável e bom” e que houvesse disponibilidade do PSD para discutir as linhas do próximo Orçamento de Estado antes de ser apresentado no Parlamento. publico
Teixeira dos Santos afirma: «O PSD diz que não quer aumentar impostos. Mas pergunto: 'Têm feito o vosso trabalho de casa em torno do desafio orçamental que temos pela frente?'. Reduzir o défice de 7,3 por cento este ano para 4,6 no próximo ano representa uma redução, em números redondos, de 4,5 mil milhões de euros». tsf
O ministro das Finanças acrescentou que anunciará em «devido tempo» as «medidas que forem necessárias» para não falhar o objectivo da redução do défice e acusou o PSD de querer criar uma «crise política». sol
Cavaco Silva, à espera que o Governo comece as negociações do Orçamento de Estado, prefere não falar na hipótese de um chumbo do documento.
«Não faz sentido, principalmente da parte de um Presidente da República, admitir, neste momento, essa hipótese, quando todos sabemos que hão-de ocorrer em devido tempo negociações». tsf
Já o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, justificando assim a recusa de negociação prévia sobre o documento, rejeita que o partido fique “vinculado” a um novo aumento de impostos no Orçamento de Estado para 2011, proposto pelo Governo. publico
Os ex, Presidente da República Mário Soares e primeiro ministro Francisco Pinto Balsemão apelaram ontem a um consenso sobre o Orçamento do Estado e o futuro do país. expresso
Concluindo:
O próximo Orçamento está cozinhado e pronto a servir e, quer gostemos ou não, teremos que o comer.