«Urge que toda a política pública seja avaliada» em função da competitividade externa das empresas, encaminhando o financiamento para sectores capazes de contribuir para a «recuperação económica sustentável do país».
«Na situação em que nós nos encontramos parece-me urgente que toda a política pública seja avaliada em termos do seu efeito sobre a competitividade externa das empresas»,
«O Estado português está sob escrutínio muito rigoroso vindo do exterior no que diz respeito à sua situação financeira e não vai ter meios nos anos mais próximos para conduzir uma política expansionista que possa levar Portugal à aproximação de níveis de desenvolvimento mais próximos da média da União Europeia». declarações de Aníbal Cavaco Silva no V Roteiro para a Juventude.
"À medida que se aproxima a data das eleições é natural que haja uma politização do discurso do senhor Presidente da República, parecendo seguro que se recandidatará a um novo mandato. É natural que haja um reforço dessa vertente mais política, mais de combate político diário. Mas isso também implicará alguma auto contenção, de modo a evitar que se confunda o exercício das funções presidenciais com uma pré-campanha eleitoral". declarações do deputado socialista Vitalino Canas
«Apesar da inesperada boa performance durante o primeiro trimestre de 2010, com o Produto Interno Bruto a crescer 1,1% face ao trimestre anterior, a economia portuguesa vai sofrer uma contracção durante o resto do ano».
De acordo com o relatório, o PIB nacional vai cair 1,1% em 2010 e 1,5% em 2011. Só em 2012, o PIB voltará ao terreno positivo, com um crescimento de 1,1%.
O investimento vai cair 3,6% já este ano, registando um valor 16% abaixo daquele que o país tinha antes do pico da crise. do relatório da Ernst & Young
«Muitas vezes sinto-me sozinho a puxar pelas energias do país e acho que o negativismo e o catastrofismo, próprio da lógica do quanto pior melhor, não terá sucesso. O que o país precisa de saber é que nos primeiros três meses o crescimento da economia portuguesa foi muito positivo, que nos primeiros cinco meses a nossa execução orçamental é muito encorajadora e quer deveremos deixar uma palavra de confiança a todos os empresários e a todos os agentes económicos». JSPinto de Sousa no final do debate quinzenal, na AR
Às vezes pergunto-me como sobrevivem os portugueses à enxurrada de notícias negativas a respeito da situação do seu país. É que não há dia em que um qualquer meio de comunicação social, ou mesmo todos, não façam mais um aviso do que "ainda" falta acontecer... Eu própria, aqui neste blogue tenho dificuldade em me defender e defender os que me possam ler.
Porque, para quem tem formação económica, como é o meu caso, a preocupação é maior dado que sabe o que está por detrás de certos chavões técnicos utilizados para fazer deglutir o que, por si, já é bastante indeglutível. ...
Apenas pergunto de que é que estamos à espera para mudar de vida e de rumo, quando a evidência mostra que o que estamos a seguir não serve? Helena Sacadura Cabral in fio de prumo
fico confuso e principalmente contuso! Até parece que "isto" é apenas uma luta politica esquerda-direita.
adiar o inevitável é cavar, ainda mais para o fundo, o buraco onde caímos.
"muitos" sabem que, no minimo, teremos que reduzir 15% da Despesa Orçamentada na área das Prestações Sociais onde se incluem vencimentos, pensões...
aqueles "muitos" também sabem que não vamos lá com a maioria dos politicos de incubadora que temos, que os bons estão velhos e que os novos estão a desaprender Portugal em Bolonhas e Novas Oportunidades.
...e o buraco vai crescendo!