sexta-feira, 18 de junho de 2010

moção de censura... e onde estão os tomates?

O deputado Pedro Duarte afastou a possibilidade de o seu grupo parlamentar apresentar uma moção de censura ao Governo com base nas conclusões do relatório, porque: “Consideramos que o relatório vai no sentido adequado e correcto. O material utilizado aponta no caminho adequado para o apuramento da verdade, reflecte um conjunto significativo de contradições, incongruências, omissões e silêncios que são relevantes do ponto de vista político. Por isso decidimos votar favoravelmente este relatório”. Diário Digital O presidente do PSD, em 19 de Maio, admitia avançar com uma moção de censura ao Governo caso ficasse provado que o seu parceiro de tango, "ingeriu no negócio PT/TVI "(sic). Ora bem, acabou por ser o licenciado bolonhês que ingeriu a treta, que vendidos lhe venderam, e que ele nos venderá se o seu programa prólitico de novas oportunidades o levar a nosso segundo primeiro, pior que nosso primeiro primeiro... (pois é, não se percebe esta minha linguagem parabólica! Nem interessa que a percebam ou nunca ninguém teria votado ou votaria nesta espécie de gentalha, de sorriso colgate à anos cinquenta, voz LPM, treinada à emissora nacional anos 60 e a tradicional falta de tomates considerada marcelamente correcta nos pós-80 ...) Porque, por cá, estará capado um "povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...; uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro e um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo"... Vão-se lixar!