«Todos nós sabemos que nas campanhas eleitorais por vezes se cometem pequenos excessos», o que não é o caso, porque as declarações de Paulo Rangel são uma «absoluta falsidade» e uma «difamação», disse Francisco Nunes Correia em conferência de imprensa.
Acrescentou que «os empresários, as câmaras municipais e os outros promotores sabem» que o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) está a decorrer com «toda a normalidade» e dizer que 95 por cento dos fundos europeus estão retidos em Bruxelas por falta de aprovação dos procedimentos de certificação e controlo «é mentira», “esta percentagem não tem qualquer verosimilhança com os números reais. Portugal tem vindo a receber os adiantamentos previstos e em terceiro os procedimentos de conformidade continuam a ser tratados com Bruxelas»
Contudo, admitiu que a Comissão Europeia solicitou esclarecimentos adicionais em relação aos procedimentos de conformidade, mas que lhe foi apresentado um calendário e que isso não está a pôr em causa a execução dos fundos comunitários.
Rangel tinha afirmado que Portugal só pode gastar os cinco por cento do QREN adiantados pela União Europeia, não podendo aplicar os restantes 95 por cento porque o sistema de gestão e controlo que apresentou em Bruxelas foi rejeitado.
Mas seria interessante se N. Correia dedicasse menos tempo á leitura recomendada pelos seus muitos assessores e mais a isto