O INE divulgou que a taxa de desemprego subiu, no primeiro trimestre de 2009, para 8,9 por cento e que a economia caiu 1,5 por cento.
...F Teixeira dos Santos, o ministro das Finanças, avisou “que não se devem criar ilusões porque a crise não acabou, embora exista a sensação de que a economia mundial estar a chegar a um ponto de viragem”,
«Parece que existe a sensação de estarmos a chegar a um ponto de viragem», mas,
«Não criemos ilusões, porque a crise não acabou. Vai continuar a sentir-se e vai continuar a afectar-nos».
...JS Pinto de Sousa lembrou-nos as economias da Alemanha, Reino Unido e Itália onde o abrandamento da economia foi mais acentuado e salienta que “o mais importante era o empenhamento do governo e dos empresários para ultrapassar esta conjuntura menos favorável da economia portuguesa em consequência da crise mundial”
e vai mais longe nas suas autorizadas explicações académicas:
«Esses dados apenas confirmam aquilo que já se sabia, que o declínio das economias portuguesa, europeia e mundial foi muito forte no primeiro trimestre»,
«o declínio do nosso crescimento económico em cadeia foi menor, foi menos mau do que a média da União Europeia a 15».
«Apesar de tudo confirmam apenas aquilo que já sabíamos que o primeiro trimestre deste ano foi muito negativo para a economia da União Europeia e portuguesa»,
«O mesmo quanto ao desemprego, preocupa-nos muito e é talvez a questão politica mais importante»,
«O primeiro trimestre foi muito negativo para a economia da União Europeia e também para a economia portuguesa».
Pouco a pouco as reais más noticias vão-nos sendo debitadas!
O que antes eram cabalas ou campanhas negras passam a ser factos que já não se podem esconder...
Isto lembra-me a estória do “cavalo do inglês”:
"dois gestores conversavam a respeito da experiência “científica” que um deles estava a fazer com o seu puro-sangue, a quem, de dia para dia, dava um pouco menos de ração, sem que isso se reflectisse no seu desempenho. Perguntado sobre o andamento da experiência, o dono do animal, lamentou-se:
- Aconteceu uma infelicidade, justamente quando o cavalo estava quase sem precisar de comer nada, caiu p'ró lado e ... morreu”!!!
Não sei se estamos a ser tratados como cavalos, mas certamente que o estamos a ser... como burros!