A União Democrática Popular, o maior
partido dos do Bloco da Esquerda, vai a congresso (chamam-lhe Conferencia
Nacional Extraordinária).
Diz a moção única em “discussão”: “marxistas
também amanhã” e vai mais longe com:
"o
partido é “mais coeso, livre e forte quando preserva as suas características
identitárias”...
“os
revolucionários não devem deixar de participar em todos os fóruns de debate
político, de organização de tendência, de debate mais ou menos ecléctico sobre
os caminhos do socialismo e da humanidade, mas devem agrupar-se do ponto de
vista da produção da teoria revolucionária”…
“o
défice da Moção A (direcção do Bloco da Esquerda) tem sido, ao longo dos
anos, a falta de um procedimento democrático estruturado, organizado e transparente
para o debate e a decisão sobre a linha estratégica e os seus protagonistas”…
Dificilmente as “novas gerações”, porque pouco
preparadas, entenderão esta linguagem usada pelos estalinistas ou as razões que
os levam à recusa da “plataforma Socialismo” que Pureza, Semedo e Louçã propuseram
recentemente e que levaram a UDP a este “congresso”, mas os menos novos e politicamente mais
atentos sabem que
Dificilmente tudo ficará
na mesma!