Menos de 4 meses após a tomada de posse do governo, em sete cidades portuguesas e muitas mais nas estranjas, avançaram-se manifestações para se acumularem ao movimento mundial de protesto. E assim, caminhando, alguns dos tugas que se reciclaram de à rasca para indignados demonstraram desconhecer o que são as “democracias representativas” que vão do voto às assembleias legislativas que os representam ou, pior, ainda acreditam que o “muro não caiu” e a leste dos Urais ainda existe a “união das repúblicas”!
Porque acredito que o regime a que chamam de democracia precisa de ser reinventado, em Lisboa, lá marchei, entre os desempregado e pensionistas à rasca, no meio dos e das indignadas e indignados frequentadores de todos os festivais de verão, dos bombos e tambores, dos pífaros e trombones, dos grafitos ambulantes e dos jovens casais, da antiga média-alta, que empurravam os carrinhos dos seus bebés… (algures, lá do meio ou das pontas da marcha, ia saindo um agradável cheirito a “charro”).
Uma desorganização organizada que contrastava com as marchas tristes que os sindicalistas do costume teimam em realizar.
Mais do que tudo uma verdadeira Festa a lembrar.me uma outra minha caminhada, entre verdadeiros indignados, naquele que primeiro Primeiro de Maio livre.
Confesso que gostei!
Que pena alguns acabarem por ceder à estafada “assembleia popular” de tão baixo nivel quanto as de 75.