Teixeira dos Santos, chamou-lhe “Orçamento aditivado” e sublinhou que a proposta “para além de contribuir para o reforço da competividade da economia também enfrenta os efeitos da crise” e “as circunstâncias excepcionais da crise internacional impõem uma pausa no processo de consolidação”, mas “o rigor e a disciplina orçamental não são abandonados”.
“São quatro anos falhados de política orçamental depois de tantos sacrifícios pedidos aos portugueses, não é por falta de esforço da nação é por incompetência do Governo”, acusou-o o deputado Duarte Pacheco, defendendo uma redução de impostos, de igual com o CDS.
Paulo Portas, que não obteve resposta quando tentou confirmar se a taxa de execução do Programa QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) é de apenas 1,5 por cento e apenas ficou a saber que é esperada “uma acentuação do grau de execução”... e relembrou-lhe as declarações recentes quando afirmou que “não há GPS para a actual crise económica e que o melhor é seguir as estrelas”.
Declarações que serviram á intervenção de Francisco Louçã: “A sua política económica não resolve nenhum problema, acentua dificuldades, apesar do senhor ministro ser o único que vê estrelas”. Bernardino Soares, afirmou que o desemprego estimado está abaixo da realidade" e que no Orçamento Suplementar para 2009, "há uma insuficiência da protecção social".
isto é:
O primeiro Orçamento Rectificativo para 2009 foi hoje aprovado apenas com os votos favoráveis do PS e os votos contra das restantes bancadas.
Toda a oposição que insistiu no irrealismo dos números apresentados por Teixeira dos Santos que, como de costume, recua no tempo: “no início de 2003, a titular da pasta das Finanças [Ferreira Leite] ignorou a recessão técnica e previu crescimento”.
Foi lindo !!!