No frente-a-frente quinzenal o chefe do Governo garantiu a Francisco Louça que o ano de 2008 terá "o menor défice orçamental da democracia portuguesa", mas recusou-se a responder se ultrapassará os três por cento este ano e qual será a previsão de crescimento para 2009. Um hábito que não se percebe ser desconhecimento de todos os assuntos que não lhe são preparados pelos assessores de Magalhães!
Paulo Portas, questionou o primeiro-ministro se admitia baixar a carga fiscal em 2009, mas Sócrates respondeu que preferia o investimento público para animar a economia.
Portas lembrou que chefes de Governo de países como a Espanha, França, Alemanha e o presidente eleito dos Estado Unidos, já anunciaram a descida da carga fiscal como via para combater a crise... claro que todos aqueles chefes de estado ou de governo muito terão a aprender com o nosso engenheiro que, como é conhecido, pretende também ajudar a economia ucraniana!Como já vem sendo usança o secretário-geral do PCP, ficou sem uma resposta clara ao desafio que fez ao Governo “para aceitar o alargamento das condições de atribuição do subsídio de desemprego”, em debate quinta-feira no Parlamento. Perante a insistência de Jerónimo de Sousa, o doutor Sócrates lembrou as medidas anti-crise adoptadas têm como "prioridade a prioridade à protecção do emprego e de combate ao desemprego" (uma frase bonita, sem duvida retirada da e-escolinha dos seus marqueteiros!)
Incrível foi o debate entre a deputada dos Verdes e o primeiro, que acusou o PEV de ser "um embuste" político e não passarem de "um apêndice do PCP". Heloísa Apolónia devolveu a acusação de "embuste" ao Governo socialista, que enganou os portugueses... qualquer deles tem razão, mas no tempo do politicamante correcta são cousas que não se dizem!
uma tarde bem passada em tempo de fim anunciado do nosso Teatro de Revista!