Os trabalhadores que se reformem este ano vão ter que trabalhar alguns meses mais para
atingirem o patamar de remuneração que esperavam. A “culpa” é do factor de sustentabilidade do sistema, agora introduzido nos cálculos.
A decisão pode levar a um corte até 1,32% da pensão de quem se reforma este ano, a não ser que os candidatos permaneçam no mercado de trabalho mais alguns meses para poderem receber o mesmo valor. A questão está dependente dos anos de descontos para a Segurança Social que a pessoa totaliza aos 65 anos.
Quem tem entre 15 e 24 anos de descontos, terá que trabalhar mais quatro meses para receber o mesmo montante. Quem descontou entre 25 e 34 anos, terá de permanecer mais três meses na vida activa e quem tem mais de 35 anos de contribuições, terá de trabalhar mais dois meses.
Ao contrário, quem decidir prolongar a vida activa para além dos 65 anos, pode acrescentar mais algum dinheiro à sua pensão. E também neste caso, os anos de descontos são determinantes: a bonificação da mensal da reforma varia entre 0,33%, para quem descontou entre 15 e 24 anos, e até 1%, para quem já tem mais de 40 anos de contribuições para a Segurança Social.
estarão isentos os reformados do BdP, da CGD e os outros boys ?