A maioria PS chumbou hoje o diploma do CDS-PP para suspender a avaliação dos professores. O diploma foi rejeitado com os votos contra de 116 deputados socialistas.
No entanto, os deputados do PS Manuel Alegre, Eugénia Alho, Júlia Caré, Teresa Portugal e a independente Matilde Sousa Franco, do PSD, do Bloco de Esquerda, do PCP, do CDS-PP e os não inscritos do CDS-PP e do PCP, votaram a favor, mas foram insuficientes para fazer aprovar a proposta.
João Bernardo e Odete João, do PS, apresentaram declarações de voto.
Após a votação o líder da bancada do PS, Alberto Martins, disse que o chumbo do projecto de lei do CDS-PP era uma vitória socialista.
José Sócrates “não gostou” de ver deputados do PS a votar a favor da proposta do CDS-PP para suspender a avaliação dos professores e lamentou “o oportunismo dos partidos” no Parlamento.
“Vejo muita gente do PS a achar que não devemos fazer alianças com o CDS, mas vi agora alguns elementos do PS a votar com o CDS e não gostei”,
esta tarde, a ministra da Educação, repetiu que a avaliação era incontornável e que os professores tinham estudado e adquirido competências para fazer a avaliação, comentando assim à rejeição do Parlamento da proposta do CDS:
"Estou confiante que as medidas que tomámos permitem às escolas melhores condições para a concretização da avaliação de desempenho dos professores. É meu desejo que ela ocorra de uma forma tão tranquila e confortável quanto possível". 23.01.2009 - 21h24 Lusa
dificilmente o ano lectivo, que não chegou a começar, chegará bem ao fim;
dificilmente esta ministra, ou este governo, chegarão bem ao fim, mas levarão com eles os 3,5 milhões que neles acreditaram?