ASAE fecha fábrica de refrigerantes na Guarda
Pode ser o fim da empresa e desemprego para os 13 funcionários
A fábrica de refrigerantes Sepol, sedeada na Guarda, na Avenida Afonso Costa, está com a produção suspensa desde 22 de Janeiro, por determinação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e pode já não reabrir, admitiu hoje fonte da empresa.
Segundo o sócio-gerente Carlos Soares, a unidade fabril suspendeu a actividade por decisão da ASAE que, numa inspecção, encontrou "deficiências na empresa, fundamentalmente ao nível estrutural do edifício".
O responsável admitiu que a medida pode representar "o princípio do fim" da empresa que laborava desde 1969 e lançar 13 funcionários para o desemprego, que já estão sem trabalho desde aquele dia.
"Tivemos uma visita da ASAE e os inspectores entenderam que havia deficiências na empresa, fundamentalmente ao nível estrutural do edifício, que não permitia boas condições para a laboração", disse Carlos Soares.
Segundo o sócio-gerente, a inspecção da ASAE apontou problemas ao nível do pavimento, pintura, a existência de alguns vidros partidos no armazém, o facto de uma das portas não estar devidamente isolada e de a ligação entre a sala de máquinas e um dos armazéns não estar isolada.
Entre outros aspectos, os inspectores também assinalaram que as instalações do sector alimentar não se encontravam devidamente limpas e não permitiam a manutenção e/ou desinfecção adequada.
Esta última situação é rejeitada pelo empresário que garante que "era tudo higienizado, todos os dias".
Carlos Soares lamenta a decisão da ASAE, que decidiu pela suspensão imediata da laboração em vez de dar um determinado período de tempo para que as anomalias verificadas fossem corrigidas.
"Davam-nos um tempo para regularizar alguma coisa que estivesse menos bem, um mês ou dois meses e, se não o fizéssemos, então fechavam", disse.
A empresa vai argumentar a notificação da ASAE, considerando que "a fiscalização existe para prevenir e corrigir", rejeitando por completo a deliberação relativa à suspensão da laboração.
Manuel Lage, o porta-voz da ASAE, disse hoje à Lusa que "houve uma suspensão de actividade face à falta de condições técnico-funcionais, porque as instalações estavam muito degradadas e essa situação também provocava algumas situações de falta de asseio e higiene".
O mesmo responsável indicou que a fábrica "não pode produzir mais, enquanto não forem corrigidas as anomalias", mas está a escoar a produção que possuía em stock.
Entretanto, segundo o administrador da Sepol, a empresa já pagou o salário do mês de Janeiro aos operários e a sociedade decidirá o que fazer no futuro, admitindo que "será muito difícil" reabrir a fábrica, pois nos últimos anos já conhecia alguns problemas de ordem financeira. A fábrica de refrigerantes Sepol estava a laborar desde 1969, sendo a única unidade do género ainda existente no distrito da Guarda.
Produzia refrigerantes, licores e groselha e tinha clientes em vários pontos do país, com especial incidência na Beira Interior, Região Centro, Trás-os-Montes e Grande Lisboa. Kaminhos 13Fev08
A fábrica de refrigerantes Sepol, sedeada na Guarda, na Avenida Afonso Costa, está com a produção suspensa desde 22 de Janeiro, por determinação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e pode já não reabrir, admitiu hoje fonte da empresa.
Segundo o sócio-gerente Carlos Soares, a unidade fabril suspendeu a actividade por decisão da ASAE que, numa inspecção, encontrou "deficiências na empresa, fundamentalmente ao nível estrutural do edifício".
O responsável admitiu que a medida pode representar "o princípio do fim" da empresa que laborava desde 1969 e lançar 13 funcionários para o desemprego, que já estão sem trabalho desde aquele dia.
"Tivemos uma visita da ASAE e os inspectores entenderam que havia deficiências na empresa, fundamentalmente ao nível estrutural do edifício, que não permitia boas condições para a laboração", disse Carlos Soares.
Segundo o sócio-gerente, a inspecção da ASAE apontou problemas ao nível do pavimento, pintura, a existência de alguns vidros partidos no armazém, o facto de uma das portas não estar devidamente isolada e de a ligação entre a sala de máquinas e um dos armazéns não estar isolada.
Entre outros aspectos, os inspectores também assinalaram que as instalações do sector alimentar não se encontravam devidamente limpas e não permitiam a manutenção e/ou desinfecção adequada.
Esta última situação é rejeitada pelo empresário que garante que "era tudo higienizado, todos os dias".
Carlos Soares lamenta a decisão da ASAE, que decidiu pela suspensão imediata da laboração em vez de dar um determinado período de tempo para que as anomalias verificadas fossem corrigidas.
"Davam-nos um tempo para regularizar alguma coisa que estivesse menos bem, um mês ou dois meses e, se não o fizéssemos, então fechavam", disse.
A empresa vai argumentar a notificação da ASAE, considerando que "a fiscalização existe para prevenir e corrigir", rejeitando por completo a deliberação relativa à suspensão da laboração.
Manuel Lage, o porta-voz da ASAE, disse hoje à Lusa que "houve uma suspensão de actividade face à falta de condições técnico-funcionais, porque as instalações estavam muito degradadas e essa situação também provocava algumas situações de falta de asseio e higiene".
O mesmo responsável indicou que a fábrica "não pode produzir mais, enquanto não forem corrigidas as anomalias", mas está a escoar a produção que possuía em stock.
Entretanto, segundo o administrador da Sepol, a empresa já pagou o salário do mês de Janeiro aos operários e a sociedade decidirá o que fazer no futuro, admitindo que "será muito difícil" reabrir a fábrica, pois nos últimos anos já conhecia alguns problemas de ordem financeira. A fábrica de refrigerantes Sepol estava a laborar desde 1969, sendo a única unidade do género ainda existente no distrito da Guarda.
Produzia refrigerantes, licores e groselha e tinha clientes em vários pontos do país, com especial incidência na Beira Interior, Região Centro, Trás-os-Montes e Grande Lisboa. Kaminhos 13Fev08