Estatuto de Salazar na mão dos portugueses
Um ditador que não deixou saudades ou um grande português?
Um ditador que não deixou saudades ou um grande português?
A pergunta será respondida hoje à noite, em directo na RTP 1, durante a final do programa Grandes Portugueses, uma operação da televisão pública iniciada a 15 de Outubro do ano passado.
De lá para cá a polémica marcou o formato da RTP. Primeiro, porque a lista inicial de candidatos ignorava o homem que governou Portugal durante 36 anos. Depois, porque Salazar passou a ser apontado como um dos favoritos, liderando mesmo as votações até ao final da semana.
Ainda na quinta-feira passada, o DN revelava que António Oliveira Salazar dispunha de uma vantagem de 22 mil votos sobre o segundo classificado, o fundador da Nação, Afonso Henriques.
Um dos outros favoritos à vitória final, o antigo líder comunista Álvaro Cunhal, que durante semanas ocupou o segundo lugar e ombreou com Salazar o lugar mais alto do pódio, estava na quinta-feira passada na terceira posição.
A decisão popular será conhecida hoje durante a final do concurso, que será tudo menos uma gala. "É evidente que um programa que tem em estúdio personalidades como José Miguel Júdice, Jaime Nogueira Pinto, Rosado Fernandes ou Clara Ferreira Alves não é uma gala, não terá bailarinos nem momentos musicais", explica ao DN o director de programas da estação. Nuno Santos esclareceu ainda que "não há qualquer incómodo da RTP por uma hipotética vitória de quem quer que seja e, obviamente, não houve mudanças no figurino da final do programa, que há muito que estava estipulado", disse, contrariando a notícia de ontem do jornal Sol, que afirmava que "a liderança de Salazar estragou a festa à RTP".
Maria Elisa estará, como habitualmente, na condução do programa, mas terá a colaboração de Daniel Oliveira, que irá revelando ao longo da emissão a posição relativa dos dez finalistas, embora sem avançar com as percentagens de votos.
Em estúdio estarão também os dez defensores dos "grandes portugueses", que esgrimirão os últimos argumentos para merecerem os votos dos espectadores, que estarão abertos quase até ao fim da emissão.
DN Domingo, 25 de Março de 2007 Nuno Azinheira
De lá para cá a polémica marcou o formato da RTP. Primeiro, porque a lista inicial de candidatos ignorava o homem que governou Portugal durante 36 anos. Depois, porque Salazar passou a ser apontado como um dos favoritos, liderando mesmo as votações até ao final da semana.
Ainda na quinta-feira passada, o DN revelava que António Oliveira Salazar dispunha de uma vantagem de 22 mil votos sobre o segundo classificado, o fundador da Nação, Afonso Henriques.
Um dos outros favoritos à vitória final, o antigo líder comunista Álvaro Cunhal, que durante semanas ocupou o segundo lugar e ombreou com Salazar o lugar mais alto do pódio, estava na quinta-feira passada na terceira posição.
A decisão popular será conhecida hoje durante a final do concurso, que será tudo menos uma gala. "É evidente que um programa que tem em estúdio personalidades como José Miguel Júdice, Jaime Nogueira Pinto, Rosado Fernandes ou Clara Ferreira Alves não é uma gala, não terá bailarinos nem momentos musicais", explica ao DN o director de programas da estação. Nuno Santos esclareceu ainda que "não há qualquer incómodo da RTP por uma hipotética vitória de quem quer que seja e, obviamente, não houve mudanças no figurino da final do programa, que há muito que estava estipulado", disse, contrariando a notícia de ontem do jornal Sol, que afirmava que "a liderança de Salazar estragou a festa à RTP".
Maria Elisa estará, como habitualmente, na condução do programa, mas terá a colaboração de Daniel Oliveira, que irá revelando ao longo da emissão a posição relativa dos dez finalistas, embora sem avançar com as percentagens de votos.
Em estúdio estarão também os dez defensores dos "grandes portugueses", que esgrimirão os últimos argumentos para merecerem os votos dos espectadores, que estarão abertos quase até ao fim da emissão.
DN Domingo, 25 de Março de 2007 Nuno Azinheira