Paiol de Malhazine explode duas vezes em três meses
Elevado número de vítimas e enormes prejuízos materiais. Com indignação geral os moçambicanos pedem a demissão imediata do ministro da Defesa, Tobias Dai, cunhado do presidente da República
Cerca das 16:15 horas de ontem a capital moçambicana foi surpreendida por violentas explosões no paiol militar de Malhazine, no distrito urbano n.º 5, que acabariam por se saldar, num número ainda não especificado de mortos, mais de uma centena de feridos graves, confirmados, e pânico generalizado dada a intensidade das explosões que se prolongaram por mais de 5 horas e prosseguiram com rebentamentos esporádicos noite adentro. Contudo, repórteres do «Canal de Moçambique» posicionados no principal hospital do país, cerca da meia noite davam conta que as autoridades estavam a esconder a verdade sobre o número de vítimas, alegadamente para tentarem reduzir a indignação que tomou conta da população de Maputo e do país em geral, por mais um caso que atribuem ao desleixo a que o governo votou matérias de responsabilidade. Noticias Lusofonas - 23-Mar-2007 - 11:35
Elevado número de vítimas e enormes prejuízos materiais. Com indignação geral os moçambicanos pedem a demissão imediata do ministro da Defesa, Tobias Dai, cunhado do presidente da República
Cerca das 16:15 horas de ontem a capital moçambicana foi surpreendida por violentas explosões no paiol militar de Malhazine, no distrito urbano n.º 5, que acabariam por se saldar, num número ainda não especificado de mortos, mais de uma centena de feridos graves, confirmados, e pânico generalizado dada a intensidade das explosões que se prolongaram por mais de 5 horas e prosseguiram com rebentamentos esporádicos noite adentro. Contudo, repórteres do «Canal de Moçambique» posicionados no principal hospital do país, cerca da meia noite davam conta que as autoridades estavam a esconder a verdade sobre o número de vítimas, alegadamente para tentarem reduzir a indignação que tomou conta da população de Maputo e do país em geral, por mais um caso que atribuem ao desleixo a que o governo votou matérias de responsabilidade. Noticias Lusofonas - 23-Mar-2007 - 11:35
Luto em Maputo pelas vítimas do paiol
Os moçambicanos viviam ontem um dia de luto após a morte confirmada de cem pessoas na explosão, em Maputo, do principal paiol do país, que provocou ainda 450 feridos, num balanço que pode ainda tornar-se mais pesado.
"Há ainda corpos nos destroços. Quando tivermos encontrado esses corpos, o número de mortos vai ultrapassar os cem", declarou à AFP um dirigente municipal de Maputo.
O mais recente balanço divulgado pela rádio pública, que cita o ministro da Saúde, Ivo Garrido, indicava cem mortos, tendo falecido 19 no hospital e os restantes 81 devido às explosões em série de armas e munições, que destruíram na quinta-feira as habitações populares perto do paiol edificado pelos soviéticos nos anos 80.
... tinha armazenado cerca de 20 toneladas de material militar datando do período da guerra civil, entre 1976-92. Este equipamento aguardava vez para ser destruído.
Segundo um elemento do Governo, a explosão pode ter-se devido às elevadas temperaturas que se fazem sentir neste momento na capital moçambicana.
Segundo um porta-voz presidencial, os militares prosseguiam ontem a recolha das munições que não explodiram e que se encontram ainda espalhadas um pouco por todo o bairro onde está situado o paiol. DN Domingo, 25 de Março de 2007
Os moçambicanos viviam ontem um dia de luto após a morte confirmada de cem pessoas na explosão, em Maputo, do principal paiol do país, que provocou ainda 450 feridos, num balanço que pode ainda tornar-se mais pesado.
"Há ainda corpos nos destroços. Quando tivermos encontrado esses corpos, o número de mortos vai ultrapassar os cem", declarou à AFP um dirigente municipal de Maputo.
O mais recente balanço divulgado pela rádio pública, que cita o ministro da Saúde, Ivo Garrido, indicava cem mortos, tendo falecido 19 no hospital e os restantes 81 devido às explosões em série de armas e munições, que destruíram na quinta-feira as habitações populares perto do paiol edificado pelos soviéticos nos anos 80.
... tinha armazenado cerca de 20 toneladas de material militar datando do período da guerra civil, entre 1976-92. Este equipamento aguardava vez para ser destruído.
Segundo um elemento do Governo, a explosão pode ter-se devido às elevadas temperaturas que se fazem sentir neste momento na capital moçambicana.
Segundo um porta-voz presidencial, os militares prosseguiam ontem a recolha das munições que não explodiram e que se encontram ainda espalhadas um pouco por todo o bairro onde está situado o paiol. DN Domingo, 25 de Março de 2007
Explosões do paiol em Maputo atingiram também a cidade da Matola
As explosões ocorridas quinta-feira num paiol em Maputo fizeram 96 mortos e mais de 400 feridos, segundo um balanço feito hoje pela Associação de Imprensa sul-africana. A cidade da Matola, a 12 quilómetros de Maputo, também foi atingida, registando-se oito mortos u dezenas de casas destruídas. Noticias Lusofonas 25 de Março
As explosões ocorridas quinta-feira num paiol em Maputo fizeram 96 mortos e mais de 400 feridos, segundo um balanço feito hoje pela Associação de Imprensa sul-africana. A cidade da Matola, a 12 quilómetros de Maputo, também foi atingida, registando-se oito mortos u dezenas de casas destruídas. Noticias Lusofonas 25 de Março