reVISÕES
terça-feira, 25 de novembro de 2025
E se os “páras” de Angola tivessem aderido?
De tudo o que entre as 09:00 e as 13:00 da manhã daquele dia 23 de Novembro se passou no cais da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, a mais forte lembrança que guardo é um misto de duas coisas: os lancinantes apelos com que 200 paraquedistas tentam aliciar/persuadir outros 500 a aderir à causa sediciosa em que se meteram e a imperturbável impavidez dos destinatários dos apelos.
Os 200 estão concentrados em cacho, na plataforma do cais. É nítida a ansiedade que deles tomou conta – uma ansiedade revolta – e a forma como se apresentam, no atavio e nas maneiras, em nada se confunde com o garbo vaidoso das tropas paraquedistas. Faz dias que se sublevaram no seu quartel de Tancos, a seguir saneando aqueles que com eles não alinharam.
Os 500 estão na sua maior parte espalhados pela amurada do velhinho “Niassa” que os transportou de Luanda. Eles e outros tantos, na sua maior parte fuzileiros e dragões de cavalaria, estes viajando no “Uíge”, chegado na mesma altura, era tudo o que sobrava do dispositivo militar português em Angola até ao entardecer do dia 10 de Novembro de 1975, poucas horas antes da proclamação da independência da nova nação.
A crise político-militar, chamavam-lhe assim, em que Portugal vivia cronicamente mergulhado, havia-se exacerbado significativamente por aqueles tempos. A sublevação dos “páras”, afloramento maior do ambiente revolucionário que há meses sacode as Forças Armadas, reduzindo a cacos a disciplina militar, é lida por muitos como primeiro passo de um putsch que parece estar para acontecer.
É o que transparece de pronunciamentos como um, de Mário Soares, feito na véspera de 23. À saída de um encontro com o primeiro-ministro, Pinheiro de Azevedo, diz que não se sentará com o PCP, assim contrariando uma sugestão do seu interlocutor, “enquanto o PCP continuar, pela força, a querer conquistar o poder”. Seguem a mesma linha afirmações de Melo Antunes numa entrevista ao Nouvel Observateur: “o PCP quer tomar o poder pela força”.
Foi uma vantagem ter acompanhado “ao vivo” os acontecimentos daquele dia 23 no cais da Rocha do Conde de Óbidos, ainda por cima nas vestes de jornalista. A agenda desse dia do antigo “Jornal Novo”, onde então trabalhava, destinara-me “aquilo” como serviço. O que se via a olho nu e o que se conseguia apurar em indagações com este e aquele era elucidativo. Os sublevados dos cais agiam em nome de uma causa em que tudo jogavam.
Precisavam a todo o custo de convencer os camaradas do “Niassa” a irem com eles para o seu “reduto” sublevado de Tancos, propósito em nome do qual haviam levado para ali dezenas de autocarros. Era “fundamental para a revolução”, dizia um dos sublevados, enquanto outro, esmiuçando o pensamento do que o antecedera, explicava que dessa maneira “faremos pender para o lado correcto o prato da balança da revolução”.
Ao fim de quatro horas, aqui e ali marcadas por momentos dramáticos, entre eles, por volta das 11:00, uma ululante manifestação dos sublevados destinada a impedir que o “Niassa” desatracasse para fundear a meio do rio (era o que lhes tinha constado, embora não se tivessem visto sinais disso), eis que os “páras” de Angola finalmente desembarcam. Fazem-no em boa ordem, cada um deles trazendo a tiracolo a sua “Armalite AR-10”. O destino que os espera não é Tancos, mas sim a Ota, para onde seguem em dezenas de Berliets militares também estacionadas no cais.
A RTP registou
os lancinantes apelos com que 200 paraquedistas tentam aliciar/persuadir outros 500 a aderir à causa sediciosa em que se meteram e a imperturbável impavidez dos destinatários dos apelos.
O comandante dos “páras” de Angola é um tenente-coronel, Ramos Gonçalves. O mérito do “milagre” a que acabara de se assistir na Rocha do Conde de Óbidos não é estranho a um esforço por ele exercido no sentido de os prevenir para a “aventura” que seria a sua adesão aos sublevados. A parte de leão do mérito, essa é, porém, devida a um outro oficial páraquedista que também vem a bordo: o general graduado Heitor Almendra.
É destinada a ele uma carta escrita à mão que o general Morais e Silva, Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, pede aos pilotos da barra que entreguem no “Niassa” quando ainda de madrugada o seu barco dele se aproximar para o guiar até aos cais. O que lhe pede, depois de o avisar do que está montado no cais, é que faça o seu melhor para manter afastados daquilo os “páras” embarcados.
O transmontano Heitor Almendra é um dos mais prestigiados oficiais páraquedistas – aura advinda de uma rica folha de serviços, iniciada em 1956 em Timor. Em 1961, já como capitão, é o comandante de uma companhia de páraquedistas enviada de emergência para Angola. Moçambique e a Guiné também virão a fazer parte do seu roteiro militar, mas é por Angola que se detém por mais tempo.
O que mais deve ter pesado na escolha de Morais e Silva para fazer dele destinatário da carta que faz chegar ao “Niassa” – também vem abordo o último alto-comissário em Angola, almirante Leonel Cardoso e o secretário-geral do governo, tenente-coronel Gonçalves Ribeiro – foi, sem dúvida, o seu poder de influência, parte dele advindo do seu destemido desempenho como comandante do COPLAD (Comando Operacional de Luanda), criado em Outubro de 1974 com a missão de velar pela segurança na cidade.
Entre as novidades naquele dia apanhadas pelos jornalistas no cais há uma segundo a qual “gente da Marinha”, usando meios técnicos que tornavam isso possível, havia dias que pusera em marcha algumas acções destinadas a convencer os “páras” do “Niassa” a aderir à causa da revolução”. Talvez por não haver a certeza do que fariam ante o pungente espectáculo montando no cais, Morais e Silva terá visto em Heitor Almendra o homem certo para a circunstância.
Tomar o poder pela força é, dizem os manuais, é fazê-lo manu militari. Se a amotinação dos “páras” de Tancos, imbricada com outras irrompidas em várias unidades do Exército e da Armada, podia ser lida como fazendo parte de um golpe destinado a tomar o poder pela força, o que será que poderia ter acontecido se os “páras” de Angola, constituindo no seu conjunto uma força experiente e com elevado poder de fogo, tivesse aderido?
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Conta-se, sabendo-se que quem conta sabe o que diz (p.ex, Zita Seabra, no seu ”Foi Assim” e em várias intervenções públicas), que o PCP, comprometido com um golpe em preparação, se descomprometera a tempo de não passar por implicado. O momentum em que tal aconteceu não terá sido aquele em que se tornou evidente que os “páras” do “Niassa” seguiram outro caminho?
A fuga em frente em que na manhã de 25 de Novembro os sublevados de Tancos e outros mais se lançam, ocupando as bases aéreas do Montijo e Monte Real e várias instalações da Força Aérea, já não podia ser obra do PCP. O desespero de causa que tudo aquilo transmite não reflecte o calculismo e a compostura do PCP. Muito menos a oportunidade então oferecida “à outra parte” para um contragolpe destinado a acabar de vez com a “bagunça” que tomara conta do país.
segunda-feira, 24 de novembro de 2025
um ano depois: o jornalista empenhado
Manuel Carvalho o alegado jornalista que defende que “em causas que estão sob ameaça dos programas de Donald Trump ou de André Ventura, o jornalismo não pode ser neutro” – ou seja, deve ser empenhado, para não dizer militante.
Porque me aconteceu um 25 de Novembro
Crónica pessoal de um tempo em que Portugal esteve à beira do abismo
Terá sido por Setembro/Outubro de 1975 quando um antigo camarada me contactou para sondar a minha disponibilidade para uma acção que iria — ou melhor, teria de — ocorrer “em breve”. Estranhei o pedido. Eu, identificado como partidário das teses de António de Spínola para o Ultramar, via essas discussões como passado encerrado, sobretudo depois daquele Verão de descolonização. Do pouco que me pôde confidenciar, percebi apenas que o contacto se devia à minha reputação de disciplinado, disciplinador, “com experiência de combatente e de ter sido comandante de uma unidade”.
Estava concentrado no trabalho, a tentar concluir os estudos interrompidos pela tropa, e a sustentar a família. Mas também inquieto com o rumo que a Pátria parecia trilhar. Respondi-lhe com um “nim”. E fiquei à espera.
Também a verdade do “nim” é que eu estava fora da “minha direita”. Apesar de me terem associado ao 28 de Setembro — a minha detenção por mandato de captura “em branco” só não ocorrera antes desse vinte e oito porque o COPCON desconhecia a minha morada — depois eu também não me tinha “refugiado” na Espanha, não estava no Norte, nem no ELP, nem no MDLP. Como só soube muitos anos mais tarde, era vigiado em tudo: no emprego, na faculdade e sabe Deus onde mais.
O meu apelido “estranho” — Costa Deitado, embora usado desde 1787 — prejudicou-me em algumas situações, mas ajudou-me noutras. E o facto de ter estado na Guiné, no ComChefe, “onde tudo começou” para o 25 de Abril, pesou ainda mais. Conhecia e era conhecido pela maioria da malta que o fez
Chegou, então, o dia 20 de Novembro de 1975. Recebi, pelo telefone fixo, uma ordem clara: apresentar-me no Regimento de Comandos.
Estranhei novamente. Oficial miliciano, ex-Capitão graduado de Cavalaria, a minha ligação ao Regimento limitara-se ao dia da desmobilização três anos antes. Como nada tinha a ver com aquela especialidade militar, suspeito que o critério tenha sido simplesmente a proximidade da minha residência aquela Unidade.
Não conhecia o comandante — e só ali descobri que éramos vizinhos e frequentadores da mesma pastelaria. Conhecia, sim, dois oficiais com quem servira na Guiné.
Apresentei-me. Ordens eram para cumprir. Encontrei alguns jovens militares, mas também (muitos?) homens feitos, certamente da minha incorporação ou até de anteriores.
A distribuição foi rápida: atribuíram-me 22 "comandos" regressados de Angola — endurecidos, experientes, marcados pela guerra. O briefing foi a seguir...
O que se seguiu pertence à História.
àquela História que não deve ser esquecida, branquear-se, nem — pior — transformar-se em novela para tótós que recusam acreditar o quanto estivemos perto de uma guerra civil.
Tão perto que bastou um fio de decisão e um punhado de homens — militares e civis — para impedir que Portugal se partisse ao meio.
E foi assim que, sem o procurar, sem o esperar, me aconteceu um 25 de Novembro.
domingo, 23 de novembro de 2025
Não é, aliás, preciso dizer mais nada.
“Havia muita gente escondida debaixo da mesa quando Ramalho Eanes se ergueu contra o medo por dever não administrativo. Fê-lo com serenidade, conta, peso e medida. Não esmagou ninguém com a sua coragem pessoal e política. Muitos heróis só apareceram depois. Tem-se remetido a um silêncio que sugere um exílio interior perante tantos talentos à solta”.
( José Medeiros Ferreira, Fevereiro de 2009 via João Gonçalves )
Quanto tempo é necessário para subverter as instituições?
Pouco, muito pouco. O chamado juramento revolucionário de bandeira que teve lugar há 50 anos prova como os homens e as instituições podem ser subvertidos num ápice.
sábado, 22 de novembro de 2025
25 de Novembro de 1975: fim do PREC, travagem da deriva revolucionária e consolidação da democracia parlamentar
porque importa (ainda) o 25 de Novembro
O 25 de Novembro de 1975 encerra o Processo Revolucionário em Curso (PREC) e redefine o quadro institucional português. A data, disputada na memória pública, marca o momento em que uma tentativa de sublevação de unidades militares da extrema-esquerda é travada por um dispositivo “moderado” centrado no Regimento de Comandos da Amadora, sob comando operacional de Ramalho Eanes e liderança no terreno de Jaime Neves. Em Lisboa é decretado estado de sítio e o controlo dos meios de comunicação torna-se o eixo tático das horas decisivas.
Antecedentes (Abril–Novembro de 1975): do “Verão Quente” à rotura
-11 de Março de 1975 acelera nacionalizações e radicaliza o campo revolucionário; a clivagem entre “legitimidade revolucionária” e “legitimidade eleitoral” acentua-se ao longo do ano.
-Documento dos Nove (6 de Agosto): plataforma dos moderados no MFA, afirma o primado da via pluralista e da legitimação pelo voto, contra projectos de “poder popular” sem sufrágio.
-5.ª Divisão do EMGFA (Dinamização Cultural) é desativada em Agosto–Outubro, sinal do recuo do aparelho de propaganda militar que a esquerda identificava como seu.
-COPCON, epicentro da ala revolucionária sob Otelo Saraiva de Carvalho, entra em perda de funções em 1975 e será extinto após o 25 de Novembro.
-Novembro de 1975: manifestações rodeiam São Bento; cresce a paralisia governativa e, a 20 de Novembro, o próprio Governo suspende funções — um quadro de ingovernabilidade que antecede o estado de sítio.
Síntese: No outono de 1975 há dois projectos incompatíveis: a consolidação constitucional do pluralismo e a continuação de um poder revolucionário de base militar e “popular”.
As 24–36 horas decisivas: o que se passou
-Madrugada de 25 de Novembro. Pára-quedistas de Tancos ocupam bases aéreas (Ota, Tancos, Monte Real, Montijo) e o comando da 1.ª Região Aérea em Monsanto; o RALIS movimenta-se em pontos chave; a EPAM ocupa a RTP. O objectivo: neutralizar meios aéreos, dominar comunicações e alterar a correlação de forças na Região Militar de Lisboa (RML).
-Contra-dispositivo moderado. A RML é entregue ao Vasco Lourenço; a coordenação operacional centra-se na Regimento de Comandos da Amadora (Comandos) sob Ramalho Eanes. Jaime Neves cerca posições estratégicas (Monsanto) e prioriza a conquista do espaço informativo. As emissões da RTP e rádio migram para o Porto, mitigando a vantagem dos sublevados.
-Estado de sítio. À tarde, o Presidente Costa Gomes decreta estado de sítio na área da RML O acto formaliza a centralização de autoridade militar e legitima o restabelecimento da ordem.
-Informação e rua. A batalha pelo controlo mediático é visível: um oficial da EPAM fala em directo na RTP (Duran Clemente) pedindo mobilização popular, mas as emissões são transferidas; o efeito-choque desvanece.
-Desfecho. Nas horas seguintes, as posições ocupadas são retomadas, os focos de resistência desarmados e a cadeia de comando moderada impõe-se sem derrapagem para uma guerra civil — o ponto político que, até hoje, estrutura a memória vencedora do 25 de Novembro.
Francisco da Costa Gomes — Presidente da Republica; decreta o estado de sítio; evitando uma escalada sangrenta
António Ramalho Eanes — coordenação operacional a partir da Amadora; um ano depois seria o primeiro PR eleito por sufrágio directo (1976). (
Jaime Neves — comandante dos Comandos; liderança tática na RML, foco em controlar nós críticos
Vasco Lourenço — assume a RML por decisão do Conselho da Revolução; por ter mudado de posição tornou-se uma peça-chave na recomposição do MFA moderado.
Otelo Saraiva de Carvalho — rosto do COPCON; associado ao eixo revolucionário; a sua influência decresce após o 25/11.
Causas e mecanismos (em diálogo com a historiografia)
-Divisões ideológicas. A competição entre poder militar revolucionário e legitimação eleitoral atingiu o paroxismo no outono de 1975, após nacionalizações e tentativa de institucionalização do “poder popular”.
-Instituições sob tensão.- A desativação da 5.ª Divisão (Agosto–Outubro) e a erosão do COPCON sinalizam o desgaste do braço político-militar da esquerda revolucionária.
-Receio de radicalização. O cerco a São Bento e a paralisia governativa (20 de Novembro) criam percepção de risco sistémico, acelerando a decisão presidencial de estado de sítio quando a sublevação militar eclode.
Consequências imediatas e reconfiguração do regime
-Fim do PREC e recentragem no itinerário constitucional que culmina na Constituição de 1976 (2 de Abril) e na normalização eleitoral (legislativas e presidenciais).
-Eanes Presidente (27 de Junho de 1976) simboliza a vitória da linha moderada e a estabilização da autoridade democrática.
-Extinção dos instrumentos revolucionários (COPCON) e encerramento definitivo do ciclo de tutela político-militar sobre o espaço público.
"batalhas" pela memória do 25 de Novembro
A direita liberal-conservadora celebra o 25/11 como “momento fundacional” da democracia representativa que evitou a guerra civil; sectores da esquerda descrevem-no como “golpe” contra a revolução e o “poder popular”. A historiografia recente reconhece a complexidade dos comandos paralelos e das decisões nas horas críticas, sublinhando zonas cinzentas e acordos tácitos.
a minha conclusão: o lugar do 25/11 na nossa “gramática” democrática
O 25 de Novembro foi uma correção de rota: travou um processo revolucionário que já não obedecia à regra do voto e reabriu o caminho constitucional. Politicamente, representou a vitória da ideia de que sem legitimidade eleitoral não há governo legítimo, muito menos com tutela militar. Foi, em suma, a institucionalização do pluralismo sob soberania civil, com a força mínima necessária para impedir a ruptura.
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Anexos úteis para o leitor do futuro
Cronologia resumida
24/11 — Escalada de tensões; decisões sobre comando da RML. (Wikipédia)
Madrugada 25/11 — Pára-quedistas ocupam Ota, Tancos, Monte Real, Montijo e Monsanto; RALIS/EPAM activam-se e a RTP é tomada. (RTP Media)
Tarde 25/11 — Estado de sítio na RML; Comandos iniciam contra-operações; emissões migram para o Porto. (Facebook)
Noite 25/11 → 26/11 — Rendição/recuperação de posições; neutralização da sublevação. (RTP Ensina)
Glossário mínimo
PREC — Processo Revolucionário em Curso (1974–1975).
MFA — Movimento das Forças Armadas
COPCON — Comando Operacional do Continente, estrutura de intervenção do Exército (extinto após 25/11).
5.ª Divisão — Órgão do EMGFA responsável por dinamização cultural e comunicação (desativado em 1975). (RTP Media)
Fontes e leituras recomendadas
RTP Ensina, “25 de Novembro, uma tentativa de golpe falhada” e “Os antecedentes do 25 de Novembro” (cronologia e síntese didáctica). (RTP Ensina)
Diário da República / Arquivo da Presidência: Decreto 670-A/75 (estado de sítio na RML) e registo presidencial. (Arquivo Presidencial)
RTP – Memórias da Revolução, “O desencadear do 25 de Novembro” (ocupações e mapa das bases). (RTP Media)
SIC Notícias, “O que aconteceu a 25 de Novembro de 1975?” (síntese com papel de Otelo/COPCON e distribuição de G-3). (SIC Notícias)
Centro de Documentação 25 de Abril (UC), “25 de Novembro: quantos golpes afinal” (debate historiográfico e comando operacional). (CD25A)
Parlamento / CNE, Constituição de 1976 e eleição presidencial de 1976 (normalização institucional). (Assembleia da República, Comissão Nacional de Eleições)
Le Monde diplomatique (ed. portuguesa), “25 de Novembro: golpe de Estado ou golpe à memória?” (perspectiva crítica sobre a narrativa dominante). (pt.mondediplo.com)
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