Lenta e subtilmente começa a aparecer uma pequena frase, inserida em grandes textos, que avançando o aumento de impostos, remete a culpa para os dois submarinos que foram contratados vai para seis anos num processo de aquisição iniciado há mais de doze e que até previa quatro unidades.
A situação do país não comporta tal gasto, dizem ou escrevem.
Aceitando de barato que muitos, lá para os idos 98 do século passado de Guterres, Simão e Cravinho, ainda andariam a fingir que eram “estudantes” e por isso não conhecem istória, dificilmente entendo o olvidar daqueles que ainda no 8 deste século pregavam a folgada situação económica em que vivíamos e que permitia os tgv’s, as scut's “á borla” e o forrobodó das compras e contratações governamentais.
Seguramente são gentinha que devolve, sem pejo, as fatiotas depois da foto em revista cor-de-rosa ou o alta-cilindrada após apresentação aos amigos.
“Arma dos pobres” assim cognominou aquele armamento O Primeiro-Ministro que, se não deixou saudades pela política que desenvolveu, scut’s e RMG e queijo limiano são exemplo, ficou na nossa memória como Homem sério e incorrupto. Curiosamente ninguém ainda perguntou a António, nem a Veiga ou a João, o que pensavam se a aquisição que mandaram executar, e que outro veio a concluir, fosse devolvida á “modista” ou ao “stand”.
Os impostos vão aumentar, claro que vão.
Os preços dos produtos básicos, vão aumentar, claro que vão.
A culpa é dos submarinos, obviamente que também é.
Mas, consolemo-nos, as auto-estradas gratuitas e o comboinho que trará espanhóis á praia e que nos custarão por ano, tanto quanto dois submarinos em 30 anos, vão-nos continuar a ficar "quase á borla”, dizem... e os tolos acreditam e replicam em pequenas frases, inseridas em grandes textos.