Maria de Lurdes Rodrigues, demonstrando a dificuldades que suporta, afirmou em Espinho que “a requalificação de cem escolas secundárias num só ano não seria possível num cenário normal sem a necessidade de combater a crise” e, de seguida, JSPinto de Sousa acrescentou-lhe a reacção àquela que foi uma das principais medidas que a ministra tomou neste sector: as aulas de substituição.
“Pois essa pequena grande modificação valeu-nos logo uma greve aos exames em 2005”... estranhou!
JSPinto de Sousa, passando á auto-comiseração tão necessária á conquista de leitores de revistas de consultório de dentista ou de cabeleireiro, continuou: «Apesar de todas as dificuldades, levámos por diante outra medida, de encerramento de três mil escolas primárias com menos de dez alunos, porque soubemos articular essa decisão com as autarquias» e informou que “estão em construção 200 novos centros escolares e um número igual será lançado em breve”...
Virando a sua atenção para a ministra, comovidamente, comentou:
«Acredite: o que tem feito é um bom trabalho para o país».
patético!
desde os elogios tão próximos dos do estado novo, até á conhecida apetência para construtor civil, usou todo o baralho...
em breve alguém dirá a meio de um discurso: Vossa Excelência é o Eusébio do Governo!
estará em causa a tese de doutoramento encomendada ao companheiro da senhora?