O Comando da PSP de Braga justifica a apreensão dos livros “Pornocracia” de Catherine Breillat, capeados com uma pintura de Gustave Courbet (1819-1877), com o “perigo de alteração da ordem pública” que a exposição pública da obra estava a provocar.
A polícia adianta que a confiscação dos livros não ficou a dever-se à violação de “qualquer norma do código penal”, mas às queixas dos pais de várias crianças que visitaram a feira do livro em saldo, no centro da cidade.“Tratou-se de uma medida cautelar para evitar uma alteração da ordem pública e o cometimento de outros crimes”, afirmou o segundo-comandante da PSP Henriques Almeida, que diz ter havido “iminência de confrontos físicos” no recinto da feira.“Havia vários grupos de crianças a visitar a feira que, depois de se aperceberem da obra, arrastaram vários colegas para a verem. Os pais não gostaram da situação, começaram a ficar inquietados e pediram aos organizadores que retirassem os livros”, explica o responsável da polícia. O auto de apreensão dos livros refere que estes “apresentavam cenas com conteúdo pornográfico, estando os mesmos expostos ao público”, Henriques Almeida admite ter-se tratado de uma “confusão” dos agentes da PSP com o título da obra em causa. in Publico 24.02.2009 - 16h11 Samuel Silva
tudo começou com o “bufo” , hábitos antigos e desconhecidos dos “menores do 25” (m25) .
segue-se o policia que confunde pornocracia com pornografia porque no básico não se ensina a ler: Uma ““confusão” dos agentes da PSP com o título da obra em causa”...iliteracia, claro!
repare-se agora nas violações cometidas:
“perigo de alteração da ordem pública”;
“medida cautelar para evitar uma alteração da ordem pública e o cometimento de outros crimes”;
“...cenas com conteúdo pornográfico, estando os mesmos expostos ao público”
onde é que nós já ouvimos isto?
aqueles que tiveram o “privilégio” de conhecer outras policias noutro regime tem obrigação de pensar, registar e, principalmente, protestar...antes que o regime actual volte ao outro regime!