quarta-feira, 30 de abril de 2008

...e o vencedor foi:


PP acusa Governo de lucrar com subida dos preços dos combustíveis
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, confrontou hoje o primeiro-ministro com as receitas que "o Estado ganha anomalamente" com o aumento de preço dos combustíveis, exigindo que o Governo devolva o imposto aos portugueses."Está disposto a devolver, em imposto sobre os produtos petrolíferos, aquilo que anomalamente está a ganhar em IVA?", questionou Paulo Portas, no debate quinzenal com o primeiro-ministro que decorreu hoje na Assembleia da República. Paulo Portas sublinhou que "desde Janeiro que o Estado está a ganhar três cêntimos em IVA em cada litro de gasóleo e dois cêntimos em cada litro de gasolina", considerando que é uma "receita não prevista". "Gota a gota o automobilista paga mais, mas litro a litro as Finanças arrecadam mais", criticou, considerando "tardia" a decisão do Governo, através do ministro da Economia, de pedir à Autoridade da Concorrência que analise a formação dos preços dos combustíveis, para que este reflicta os custos de produção. O primeiro-ministro recusou a ideia do CDS-PP, optando por acusar o líder democrata-cristão de "fazer pura demagogia", e de ter uma atitude própria de quem "já desistiu de ter uma posição responsável na governação".Quanto à exigência feita por Paulo Portas para que o Governo investigue também a formação dos preços do pão e do leite, José Sócrates justificou que o Governo só manda investigar os preços "se tiver elementos que criem dúvida". No debate de hoje, o líder do CDS-PP levou ainda a discussão o reflexo da subida de preços na perda de poder de compra dos pensionistas e a segurança.Paulo Portas sublinhou que os pensionistas que foram aumentados em 2,4 por cento estão a perder poder de compra uma vez que a inflação subiu acima desse valor e questionou o primeiro-ministro sobre se o Governo iria devolver essa diferença aos idosos.Na resposta, o ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, defendeu que com o modelo de actualização das pensões aprovado pelo Governo, os pensionistas não ficarão prejudicados. Paulo Portas acusou ainda o primeiro-ministro de, "em matéria de segurança, ser incompetente", referindo o caso de uma esquadra da PSP em Moscavide que foi invadida por um grupo quando tinha apenas um "agente a guardá-la". "O erro não foi da comissária nem do director nacional da PSP. O erro foi seu. Porque o senhor é que veio aqui dizer que não eram precisos mais polícias", acusou Paulo Portas. 30.04.2008 - 18h24 Lusa

Um bom comentário:
Paulo Portas está a melhorar o desempenho. A sua assertividade são os dados que traz para rebater o eng. Sócrates. Bem tentou PM. enrola-lo com a história de que ele tinha dito que o pão tinha aumentado 50%, mas foi de imediato rebatido, que tinha sido 10 a 11%. Portanto o governo não está com nenhum controle nos preços dos bens alimentares e de combustíveis, e se os faz é porque a oposição chama a atenção. E outro exemplo gritante foi o do aumento das pensões se basearem na inflação dos anos anteriores e não do ano presente. É crueldade a mais, e a falsidade ainda maior quando veio o Ministro Vieira da Silva dizer que assim é que estava correcto! A oposição cresceu ao rubro quando se falou no caso dos doentes de oftalmologia, que vão a Cuba, para serem operados! Ao confrontar o PM, este só se soube refugiar que se estava a estudar o caso, quando PP veio-lhe dar uma solução dos 29 000 pelas misericórdias ao operar 3000/ mês. E surgiu então o calcanhar de Aquiles do PM: o direito. Tentando lançar descrédito sobre as propostas de PP sobre as penas mínimas para o carjacking, julgando que eram as máximas, fez com que PP o acusasse com todas as palavras e em bom som de INCOMPETENTE! 30.04.2008 - 19h55 - Conta, Lisboa