Ministra da Saúde “sem medo dos protestos” in Publico 06.04.2008 - 09h24 Lusa
mas a noticia é
OVAR: Urgência hospitalar durante a noite tinha acabado há seis meses
O Ministério da Saúde reavaliou a situação em Ovar e decidiu aprovar uma proposta da autarquia que prevê que o Hospital Francisco Zagalo, passe a ter a partir de 15 de Maio a Consulta Aberta operacional 24 horas. O autarca local, o socialista Manuel Oliveira, comunicou que a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e o Ministério da Saúde "acolheram" uma proposta feita nesse sentido pela Câmara Municipal de Ovar.
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Com o alargamento para o horário nocturno, o hospital público de Ovar voltará, assim, na prática, a ter um Serviço de Atendimento Permanente (SAP) durante as 24 horas do dia, beneficiando dos meios de diagnóstico hospitalares.O protocolo celebrado entre a Câmara de Ovar e a ARSC previa já a reabertura deste serviço mas apenas na época balnear e durante os festejos carnavalescos.
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Um recuo do Ministério da Saúde que é desta forma interpretado por Miguel Viegas, porta-voz da comissão de utentes do hospital de Ovar: O Ministério da Saúde "começa a dar o braço a torcer" às reivindicações da população para manter um serviço de proximidade. Para Miguel Viegas, a decisão de alargar o horário deve-se "aos problemas criados" pelo aumento da afluência à urgência do Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, que passou a ser o destino de referência. "Estão com tempos de espera de 6 a 8 horas para simples gripes, isso não é comportável", referiu. Além do mais, diz, eram constatados transtornos vários, como dificuldades nos transportes nocturnos ao concelho vizinho, com os bombeiros a cobrarem 25 euros por viagem. Publico 27.04.2008
atenda-se á Entrevista da Ministra ao “Diário de Notícias” e à TSF
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Ana Jorge garantiu que não tem medo dos protestos que levaram à saída do seu antecessor, António Correia de Campos, e mostrou-se em sintonia com a política desenvolvida pelo anterior ministro da Saúde.Contudo, Ana Jorge discorda da forma como a reforma em curso estava a ser comunicada aos utentes e aos profissionais de saúde.“Concordo com a reforma e a reorganização do serviço”, diz, classificando a política do seu antecessor como “boa”, mas “mal comunicada”.A ministra defende uma continuidade das medidas, com cujas linhas mestras concorda, mas pretende dar uma “marca Ana Jorge”, ou seja, num clima de “diálogo e transparência”. Publico 06.04.2008 - 09h24 Lusa
até parecia que os tinha ... no sitio!