Não fui espetador (à moderna) e coerente
e dificilmente serei espectador (à antiga) do Pinto de Sousa.
Ouvi, depois, na SIC, os comentários
(de José Gomes Ferreira), os desmentidos (de Ricardo Costa), os de defesa
corporativa (do José Miguel Júdice advogado da banca e das PPP’s). "Enfiado" e
sem microfone também lá esteve o Sousa Tavares.
Atentei o indefeso ataque ao Correio
da Manhã. Lembrei-me da TVI, da Moura Guedes e, porque não tenho memória curta,
do Pinóquio do Carlo Collodi!
Estranhei que os ainda chamados jornalistas, sempre prontos a defender a "sua" corporação, nada tenham dito em defesa dos seus "camaradas" do CM. Serão só "colegas" como se dizia na tropa do antigamente?
Após o zapping para a estranja, em
imagens que a nossa opinião publicada não nos transmite, vi, vindos de
Francoforte, os “blindados” a transportar as notas de euro que os bancos do
Chipre precisam para distribuir aos cipriotas que há dez dias compram
alimentação a crédito quando o, e a, têm.
Recordei que os “idiotas úteis”, de
lá e de cá, não sabem que hoje o “dinheiro é virtual” e ainda pensam que a
banca o guarda em grandes cofres como o Patinhas do Disney.
Mais um salto de canal e deparo-me
com o “primeiro” que temos, talvez o único remodelável, armado em intelectual,
com aquela conversa gongórica que não ultrapassa os 30 segundos sem lhe sair
uma bacorada boca fora. Estranhamente, desta vez conseguiu uma boa frase: “Cada
um deve assumir as suas próprias responsabilidades!”
Concluí que assim deverá ser e por
este caminho a minha pensão (com mais de 40 anos de descontos) irá assumir,
mais uma vez, as tais responsabilidades.
Tudo leva a crer que em breve
ficaremos sem este governo, que virá um governo tecnocrático “à Monti”, com eleições
três ou quatro ou seis meses depois e, claro, como no Chipre, sem dinheiro, mesmo
que virtual, até chegarem os blindados com as notas de euro!
Mas, mesmo com o vazio das
prateleiras dos mercados, “les Portugais sont toujours gais!”, dirão em
Bruxelas e em Berlim enquanto atrasam os "dinheiritos"!
Por isso, caro leitores,
comentadores, etc., espero que assumam as responsabilidades do que escrevem,
postam e partilham.
Eu assumo, desde já, as minhas e não
aceito ser nem comentador, nem idiota útil, como os Licenciados em Generalidades
que por andam aí, mesmo quando caídos do bico de uma “cigogne parisien”