A luta interna no Partido Socialista começa a ficar preocupante para quantos, um dia, acreditaram nesta democracia que tanto nos custou a criar.
Pouco interessa citar nomes e situações que os média nos vão transmitindo apesar do cuidado que, cada vez mais, temos que ter ao ouvir, ver e ler aquilo que com a democracia quisemos chamar de comunicação social.
O facto é que os socialistas, herdeiros de uma liderança carismática, não souberam ou não quiseram, continuar ou cortar com passado e o meio-termo nunca foi factor de coesão militante.
Em breve iremos assistir a centenas de díspares opiniões que comentadores, pagos a peso de ouro pelos meios comunicantes, terão sobre a situação. Serão avaliações pouco ou nada importantes sobre o que se passa na casa socialista, porque o que realmente interessa é a manutenção do “nosso” português PS como vector-força da democracia com que sonhámos.
Importante será que os mais antigos e os mais modernos militantes do partido deixem de brincar às RGA ’s, que fazem notícia e pagam comentários e recomecem a pensar que o pluralismo de sensibilidades que caracterizava o partido, é, sempre foi, um factor de união.
A nossa democracia agradece.
ps: por qualquer estranha razão os sintomas que agora são visíveis no PS começam a emergir no chamado Bloco da Esquerda... a ver vamos!