Afastada a directora da ASAE crítica dos métodos de Nunes
A directora da ASAE que disse que os inspectores da Autoridade deviam ser «suficientemente sábios» para compatibilizar a segurança alimentar com os métodos tradicionais não foi reconduzida no cargo. Fátima Araújo incompatibilizou-se com o presidente António Nunes.
A directora da ASAE que disse que os inspectores da Autoridade deviam ser «suficientemente sábios» para compatibilizar a segurança alimentar com os métodos tradicionais não foi reconduzida no cargo. Fátima Araújo incompatibilizou-se com o presidente António Nunes.
mas,
O Governo esclareceu hoje que a substituição de Fátima Araújo de directora da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) no Norte resultou de um concurso e que relacionar a sua saída com declarações proferidas «é atentatório ao bom nomes das personalidades que constituem» o júri
Fátima Araújo criticou algumas inspecções que obrigaram instituições portuguesas de solidariedade social (IPSS) a deitar comida fora e pediu aos inspectores para serem «suficientemente sábios» para compatibilizar gastronomia tradicional com segurança alimentar.
«Tem algum jeito, numa altura em que se fala de crise mundial de fome, andarmos a deitar fora compotas que eram de instituições de caridade?», insurgiu-se então a responsável da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), adiantando: «Se há tradição de feitura daquelas compotas, se as amorazinhas estavam fresquinhas, se há práticas centenárias, vamos mas é cuidar delas», acrescentou Fátima Araújo. Felícia Cabrita in Sol 6a-feira, 6 Junho 2008
Fátima Araújo criticou algumas inspecções que obrigaram instituições portuguesas de solidariedade social (IPSS) a deitar comida fora e pediu aos inspectores para serem «suficientemente sábios» para compatibilizar gastronomia tradicional com segurança alimentar.
«Tem algum jeito, numa altura em que se fala de crise mundial de fome, andarmos a deitar fora compotas que eram de instituições de caridade?», insurgiu-se então a responsável da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), adiantando: «Se há tradição de feitura daquelas compotas, se as amorazinhas estavam fresquinhas, se há práticas centenárias, vamos mas é cuidar delas», acrescentou Fátima Araújo. Felícia Cabrita in Sol 6a-feira, 6 Junho 2008