domingo, 22 de junho de 2008

e se fosse em Portugal?

Vestindo jeans, t-shirt e boné, desce numa estação do metro de NY encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora de ponta matinal.

Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.

Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam uns módicos 1000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, telemóvel no ouvido, indiferentes ao som do violino.

A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post pretendeu lançar uma experiencia sobre Valor,Contexto e Arte.

Conclusão: Apenas estamos acostumados a dar valor às coisas quando se situam num determinado contexto.

Neste caso, Joshua Bell, era uma obra de arte sem moldura. Um “artigo de marca” sem etiqueta!