terça-feira, 23 de outubro de 2018

Quando as FakeNews se chamavam Boatos...

Não paro de me espantar com o facto de tanta gente descobrir só agora que os boatos são um instrumento de combate político.
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Não recuando a 1314, quando Jacques de Molay foi queimado por Filipe, o Belo, com base em boatos, posso exemplificar com esta magnífica capa do Público, no auge da contestação ao Governo de Passos Coelho, anunciando o défice de 5,3 para o ano de 2013 (na realidade foi de 1,13%) com base numas contas malucas e completamente absurdas.
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Também poderia usar a altura em que os jornais anunciavam que Bruxelas estava já a negociar um segundo resgate a Portugal e Catarina Martins garantia que o governo negociou às escondidas um segundo programa de resgate, por volta de 2013 como  exemplos da utilização de boatos (agora pomposamente chamados fake news) na luta política. (in “Boatos” por Henrique Pereira dos Santos)